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“O PAÍS DOS MEUS SONHOS NÃO É ESTE QUE ESTÁ AÍ”

“O país dos meus sonhos não é este que está aí” intitula a postagem de Mozart Fosquete, publicada no respetivo FaceBook. Por razões óbvias, concordo com a autoria do respeitável conterrâneo. Além disso, vivi considerável tempo que ele evidenciou muito bem, e tenho a convicção de que que o Brasil, assegurado pela Constituição — definida por muitos de: Cidadã — é o país dos sonhos da maioria dos brasileiros.

Pena que, no tempo de sua vigência, tantos e tantas, desprezando-na, em favor próprio, em prejuízo da maioria. Cada tempo, descrito por Mozart Fosquete, evidencia o descaso dos governantes com a brava gente brasileira, vilipendiada em prosa e cantigas desairosas. Mais recentemente, como se não bastasse os acontecimentos, desde 6 de outubro de 1988, foi abandonada por aqueles que juraram defendê-la.

Por isso, transcrevo in totum o seguinte texto, recomendando sua leitura.

“Meus caros, raros e fieis leitores,
Desde jovem sempre imaginei que o Brasil um dia se tornaria um grande país. Um país próspero, onde todos teriam um bom emprego e uma boa renda e onde as pessoas seriam sempre alegres como já foram no passado. A nossa seleção de futebol e nossos craques continuariam sendo os melhores e nosso carnaval o mais popular do mundo. Teríamos uma educação de excelência e uma sistema de saúde que atendesse todos os brasileiros a tempo e a hora. O país gozaria de uma democracia estável, com plena liberdade de ir e de vir e de se expressar.
Infelizmente, já não somos o melhor futebol do mundo nem temos o carnaval mais popular. A seleção já não nos desperta o interesse de antigamente e o carnaval virou show de TV. Nossa educação é das piores do mundo e nosso sistema de saúde é simplesmente calamitoso. O país deixou de ser próspero e a pobreza se espalha por todas as cidades. A política – ah, a política – criou uma dicotomia “direita x esquerda”, com cada lado cada vez mais radical, obstaculizando todas as políticas públicas. Temos, hoje, sem dúvida, a pior classe política de todos os tempos. Os homens do Poder criaram um novo conceito de democracia: a “democracia relativa” onde cabe à Suprema Corte definir e decidir o que podemos ou o que não podemos dizer ou fazer. Na Coreia do Norte, na China, na Nicarágua também é assim. O país patina. Não é este o país de meus sonhos.
No país de meus sonhos, não há espaço para um governo liderado por um tipo como Lula – o ex-corrupto – um governo sem rumo, o governo do atraso, com ideias dos anos 80. E acima de tudo, um retorno da quadrilha de corruptos ao Poder. A corrupção permeia toda a administração pública em seus vários níveis e setores.
No país de meus sonhos, a corrupção continuaria sendo crime e os corruptos seriam condenados e estariam atrás das grades como há poucos anos atrás. A Lava-Jato até que andou dando um pouco de esperança aos brasileiros de que “agora o país vai melhorar!” Ledo engano. Os corruptos são muito mais empoderados que um juizinho de nome Sérgio Moro e um procuradorzinho chamado Dellagnol poderiam imaginar.
No país de meus sonhos nossa Suprema Corte seria apolítica, exclusivamente voltada para a conformidade das leis, regulamentos e os atos do governo para com a Constituição Federal. Neste meu país não haveria espaço para os Barrosos, os Gilmar Mendes, os Tóffolis, os Flávios Dinos e muito menos os Alexandre de Moraes da vida.
No país de meus sonhos, não existiriam os José Dirceus, as Gleisys Hoffmann, os Lewandosvkis, os Boulos, os Sérgios Cabral, os Lulas e outros tantos salafrários corruptos que andam por aí livres, leves e soltos.
No país de meus sonhos, não existiriam esses artistas de esquerda como Chico Buarque, Caetanos Veloso, Daniela Mercury, Marieta Severo, Cláudia Raia e tantos outros porque, tal como dizia o saudoso Millôr Fernandes, não me agradam pessoas que se locupletam e lucram com seus ideais, às custas de nossos impostos.
No país de meus sonhos, o governo ofereceria o “bolsa-família” mas cadastrando todos os beneficiários num sistema tipo SINE com cada um declarando o que sabe fazer ou sua especialidade. À medida que surgirem demandas por empregados, o beneficiário seria chamado por esse “SINE” para oferecer-lhe o emprego. Caso recusasse, perderia o benefício. Não se pode conceber que um indivíduo pobre se conforme em ser pobre para sempre, dependente exclusivamente da ajuda financeira do Estado. Tal como está hoje, continuaremos criando um bando de malandros e preguiçosos que se contentam em viver com o baixo valor do “bolsa-família”.
No país de meus sonhos, ao contrário do que ocorre hoje, as vítimas dos crimes teriam mais direitos e mais assistência do governo e do Poder Judiciário do que os bandidos.
No país de meus sonhos, também ao contrário do que ocorre hoje, os ricos pagariam mais impostos do que a classe média e mesmo que a classe pobre. Haveria imposto sobre dividendos – a principal fonte de renda dos ricos.
No país de meus sonhos, a escolha dos ministros para o STF e outros Tribunais Superiores não seria feita pelo Presidente da República e, sim, por um colegiado especialmente criado para esse fim. E esses ministros teriam um mandato por, no máximo, dez anos. O mesmo se aplica aos Tribunais de Contas, federal ou estatuais.
No país de meus sonhos, não haveria inúmeros partidos políticos como há hoje no Brasil – o que torna o Congresso Nacional um templo de negociatas. Haveria no máximo cinco partidos com características de centro, de direita e de esquerda. O país se tornaria mais governável.
Ah, não poderia esquecer: no país dos meus sonhos não haveria o Bonner do “Jornal Nacional” que, com uma disfarçatez desavergonhada, distorce as notícias ou deixa de dá-las de acordo com a conveniência do governo que aí está – seu patrocinador. E também não haveria a “Globo News” – o programa do pensamento e da opinião únicos, todos com viés esquerdista. Na verdade, no país de meus sonhos não haveria Rede Globo.
Este seria o Brasil que eu gostaria de ver e onde eu gostaria de morar. Mas, isso não passa de um sonho. Uma pura ficção científica!”

O mais desagradável de tudo é saber que: muita gente desanima e, na maioria das vezes, vira as costas  ao Seu País, para encontrar o país dos seus sonhos!

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Sobre o(a) Autor(a):

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Isaac de Souza

(1949 _ _ _ _) É Mineiro de Bom Despacho. Iniciou a carreira na PMMG, em 1968, após matricular-se, como recruta, no Curso de Formação de Policial, no Batalhão Escola. Serviu no Contingente do Quartel-General – CQG, antes de matricular-se, em 1970, e concluir o Curso de Formação de Oficiais – CFO, em 1973. Concluiu, também, na Academia Militar do Prado Mineiro – AMPM, os Cursos de Instrutor de Educação Física – CIEF, em 1975; Informática para Oficiais – CIO, em 1988; Aperfeiçoamento de Oficiais – CAO, em 1989, e Superior de Polícia – CSP, em 1992. Serviu no Batalhão de RadioPatrulha (atual 16º BPM), 1º Batalhão de Polícia Militar, Colégio Tiradentes, 14º Batalhão de Polícia Militar, Diretoria de Finanças e na Seção Estratégica de Planejamento do Ensino e Operações Policial-Militares – PM3. Como oficial superior da PMMG, integrou o Comando que reinstalou o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos, onde foi o Chefe da Divisão de Ensino de 92 a 93. Posteriormente secretariou e chefiou o Gabinete do Comandante-Geral - GCG, de 1993 a 1995, e a PM3, até 1996. No posto de Coronel, foi Subchefe do Estado-Maior da PMMG e dirigiu, cumulativamente, a Diretoria de Meio Ambiente – DMA. No ano de 1998, após completar 30 anos de serviços na carreira policial-militar, tornou-se um Coronel Veterano. Realizou, em 2003-2004, o MBA de Gestão Estratégica e Marketing, e de 2009-2011, cursou o Mestrado em Administração, na Faculdade de Ciências Empresariais da Universidade FUMEC. É Fundador do Grupo MindBR - Marketing, Inteligência e Negócios Digitais - Proprietário do Ponto PM.
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