Novo Comandante-Geral da Polícia Militar de São Paulo!

O Portal do governo do Estado de São Paulo publicou, nesta sexta-feira (17), notícia sobre a posse do novo comandante geral daquela instituição militar estadual, conforme se ver a seguir:

A Polícia Militar de São Paulo tem um novo comandante. O coronel Nivaldo Cesar Restivo tomou posse em evento solene nesta sexta-feira (17), com a presença do governador Geraldo Alckmin, como comandante-geral da corporação. Ele substitui o coronel Ricardo Gambaroni, que estava à frente da corporação desde janeiro de 2015.

Com longa carreira na Polícia Militar, o novo comandante, de 52 anos, se destaca por sua experiência e disciplina. Desde julho de 2014, Nivaldo estava no comando da tropa de Choque e também à frente do patrulhamento da zona sul da Capital e do Policiamento de Trânsito (CPTran), além de diversas unidades especializadas.

“Hoje é um dia importante. Sai o coronel Gambaroni que fez um grande trabalho e é extremante preparado e assume o comandante Nivaldo Restivo. Um homem de estratégia, um oficial operacional com larga experiência e preparadíssimo para fazer um grande trabalho à frente desta que é a maior e melhor polícia talvez da América Latina”, concluiu o governador.

A cerimônia de passagem de comando aconteceu na Academia do Barro Branco, escola de oficiais que foi a porta de entrada do novo comandante na PM, em 1982. Em fevereiro de 2013, quando chefiava as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), ele foi promovido ao posto de coronel pelo governador Geraldo Alckmin.

Filho e sobrinho de PMs, Nivaldo também já liderou o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e o Comandos e Operações Especiais (COE). O oficial conta, ainda, com passagens pelo policiamento de parte da região central e pelos 2º e 3º Batalhões de Choque, Corregedoria da PM e Assessoria da Policial Militar da Secretaria da Segurança Pública.

Ao longo da carreira, foi agraciado com Láurea de Mérito Pessoal (1º grau) e condecorado com 42 medalhas. Formou-se em policiamento de eventos, instrutor de tiro e segurança de autoridades.

Novo subcomandante
Como subcomandante da PM, no lugar do coronel Francisco Alberto Aires Mesquita, fica o coronel Mauro Cezar dos Santos Ricciarelli, 51, que ingressou na corporação em fevereiro de 1982. O oficial era até então responsável pelo Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv), cargo que ocupava desde 2014.

Ao longo de sua trajetória, também esteve à frente do 40º Batalhão Metropolitano (BPM/M), em São Bernardo do Campo, e do Comando de Policiamento de Área Metropolitana 6 (CPA/M-6), responsável por todo o Grande ABC. O coronel possui 48 condecorações, entre elas a Láurea do Mérito Pessoal em 1º grau e 47 medalhas.

Entrevista

Segundo o portal G1-SP, ao ser “Questionado sobre qual seria, então, sua opinião sobre a ação da polícia no Carandiru, Restivo foi direto: ‘Minha opinião pessoal eu vou reservar para mim, porque o processo está em andamento. Agora eu tenho a convicção de que a atuação da Polícia Militar foi legítima e necessária. Não vou detalhar porque ainda existe grau de recurso no processo. Não seria bom que comentássemos'”.

De modo semelhante, o portal Uol, destacou:

Tenente do Segundo Batalhão de Choque da PM em outubro de 1992, estava em serviço no dia do Massacre do Carandiru, e denunciado à Justiça em processo que foi extinto após prescrever. Ele afirma, contudo, ter sido responsável na data exclusivamente pelo suprimento de material logístico da tropa. “Tenho convicção de que a atuação da Polícia Militar foi legitima e necessária”, afirmou sem entrar em detalhes sobre o episódio, que resultou em 111 mortes.

O Jornal Estadão, publicou uma reportagem com título Novo comandante-geral da PM toma posse e defende ação no Carandiru, destacando que:

Em sua primeira declaração como comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Nivaldo Restivo defendeu a atuação da PM que resultou na morte dos 111 presos do Massacre do Carandiru, pelo qual chegou a responder processo por ter participado. “Tenho convicção de que a atuação da Polícia Militar foi legítima e necessária”, disse o coronel sobre o massacre, ocorrido em 1992 na Casa de Detenção.
A declaração foi dada durante entrevista coletiva após sua posse, na Academia Militar do Barro Branco, na zona norte. Durante o discurso de posse, instantes antes, havia dito que “a nossa função sempre será a de preservar vidas, o que inclui vítimas, infratores da lei e o próprio policial militar” e sua preocupação seria manter baixo os índices de criminalidade.

No portal da Polícia Militar do Estado de São Paulo, encontramos a seguinte nota de repúdio:

O jornal “O Estado de São Paulo”, edição de 18/03/2017 publicou matéria sob o lastimável título “Novo Chefe da PM diz que Carandiru ‘foi necessário’”. Lamentavelmente, o título e a matéria nesse contexto não reproduzem com fidelidade a fala do Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Nivaldo Restivo, que assumiu o cargo em 17/03/2017 e, em respeito aos jornalistas presentes e à transparência de suas ações, atendeu a imprensa em coletiva na mesma oportunidade. Ao ser perguntado, o Comandante respondeu que não teve participação ou responsabilidade no episódio, pois não comandava efetivo policial-militar em atuação operacional e, como tenente à época dos fatos, era responsável apenas pelo suprimento de logística, tendo o caso já sido resolvido na Justiça no tocante à denúncia que envolveu o seu nome. Sobre sua opinião, sem entrar em detalhes sobre o episódio em respeito ao trâmite do processo na Justiça, disse que a ação, no campo da intervenção policial, foi “necessária e legítima”, isso em razão da chamada da PM diante de quebra da ordem, e a expressão foi distorcida no próprio título que registrou indevidamente: “Carandiru foi necessário”. Sob esse deprimente e reprovável título, ainda, a matéria destacou as mortes dos presos que ocorreram no episódio de 1992, induzindo o leitor ao equívoco na interpretação de que o Comandante as aprovaria ou as defenderia. Ao contrário, o Coronel PM Nivaldo Restivo destacou já em seu discurso de posse, e também durante a coletiva, o compromisso da Polícia Militar com a preservação da vida, como uma missão perene, o que inclui vítimas, infratores da lei e o próprio policial militar. Além disso, ao responder todas as outras perguntas formuladas, apresentou suas propostas e estratégias para o enfrentamento da criminalidade, para a manutenção dos índices criminais sobre controle, a exemplo do índice de homicídios de São Paulo que é, de longe, hoje o mais baixo do Brasil. A matéria, tendenciosamente, não trouxe todas informações que interessam ao leitor e, ao contrário, procurou induzi-lo à falsa interpretação sobre uma única questão entre as várias respondidas. Como não poderia ser diferente, independente das reprováveis distorções de matérias jornalísticas, a Polícia Militar do Estado de São Paulo, Instituição com 185 anos de história de proteção ao cidadão, prossegue honrando o seu compromisso de proteger a sociedade. Para tanto, seus integrantes cumprem um juramento sério de doar a própria vida, se necessário for, para a segurança de quem sequer o conhece enquanto indivíduo, mas que o reconhece de imediato nas horas de aflição, pelo uniforme cinza-bandeirante protetor.

Fontes: Indicadas acima.

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