Na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, em audiência pública, os policiais militares discutiram os desafios do Arco Metropolitano

A notícia publicada, no portal da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) , informa que  houve, na Assembleia Legislativa do Estado, uma audiência pública e os policiais militares participantes tiveram oportunidade de discutir questões relacionada aos desafios do Arco Metropolitano.

As situações demonstradas pelos comandantes do 3º Comando de Policiamento de Área e Batalhão de Polícia Militar Rodoviário são preocupantes. São igualmente comuns, guardadas, certamente, as devidas proporções, para os múltiplos arcos metropolitanos brasileiros, que têm suas vias abertas às desafiadoras tentativas — algumas vezes vitoriosas — das ações nefastas do narcotráfico que se alastram no território nacional.

Chama a atenção, o seguinte destaque da notícia:

Os gráficos apresentados durante a audiência pública revelam uma disparidade do número de delitos (várias modalidades de roubo) cometidos nas duas jurisdições. Cerca de 20% dos delitos (116) foram cometidos na área policiada pelo BPRV contra 477 (80%) nos trechos sob responsabilidade da PRF.

Os números demonstram a fragilidade da malha rodoviária. E esse não é problema exclusivo da proteção pública do Estado do Rio de Janeiro, um dos estados brasileiros mais prejudicados pela incompetência e descompromisso dos gestores dos erários públicos, segundo notícias divulgadas amplamente na mídia nacional.

Em consequência disso, tem-se o sucateamento, generalizado pela falta de recursos (efetivos satisfeitos, suportes tecnológicos etc.) dos órgãos policiais do sistema de segurança pública, os menos aquinhoados e os mais cobrados, notadamente pela mídia nacional, como se tivessem as chaves dos cofres e fossem maus gestores.

A despeito disso, tem-se, nos espaços viários dos arcos metropolitanos brasileiros, ambiência fértil para corrupção, favorecendo dianteiras aos associados da criminalidade organizada que assolam as cidades brasileiras.

É preciso muita coragem para encontrar os meios de equacionamento desse intricado problema!

Felizmente, há homens e mulheres nas fileiras das polícia militares brasileiras que não desistem jamais, a despeito de muitos pares estatais entenderam e agirem de forma contrária.

Leia mais informações, na notícia publicada, no portal da PMERJ, e transcrita a seguir:

A audiência pública realizada nesta terça-feira (08/08) na Alerj sobre o Arco Metropolitano não teve caráter decisório, mas foi uma excelente oportunidade para promover a discussão a respeito dos complexos desafios presentes nos 145 quilômetros de rodovia entre o trevo de Maninha, em Itaboraí, e o Porto de Itaguaí.

Inaugurado em 2014 como solução viária para atender as demandas de transporte de mercadoria e, ao mesmo tempo, desafogar o trânsito nas principais vias da Região Metropolitana do estado, o Arco Metropolitano foi projetado para comportar um volume de tráfego em torno 80 mil veículos por dia. Mas, em função da crise econômica do estado e a conseqüente falta de suporte de logística ao longo da rodovia, o fluxo está em torno de 15 mil veículos por dia.

Presidida pela deputada Martha Rocha, da Comissão de Segurança Pública da Alerj, a audiência pública reuniu representantes de diversos segmentos da administração pública, a maioria da área de segurança. A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro foi representada pelos coronéis Cláudia de Mello Lovain de Medeiros, comandante do 3º CPA (Baixada) e Ricardo Bakr de Souza Faria, comandante do BPRV.

A coronel Lovain fez um relato sobre o árduo trabalho dos policiais das três unidades da Corporação – 15º BPM (Caxias), 20º BPM (Mesquita) e 24º BPM (Queimados) – encarregados da segurança nas localidades da Baixada cortadas pelo Arco Metropolitano.

Já o coronel Faria apresentou um detalhado trabalho sobre a rodovia, que, dependendo do trecho, está sob a jurisdição do estado ou da União. O comandante do BPRV fez uma projeção na tela, mostrando a área do estado por onde passa a rodovia do Arco Metropolitano, delitos cometidos em cada trecho e os problemas que precisam se corrigidos.

Dos 145 quilômetros de extensão do Arco Metropolitano, metade fica sob jurisdição do estado (BPRV) e metade sob controle federal (PRF). Os gráficos apresentados durante a audiência pública revelam uma disparidade do número de delitos (várias modalidades de roubo) cometidos nas duas jurisdições. Cerca de 20% dos delitos (116) foram cometidos na área policiada pelo BPRV contra 477 (80%) nos trechos sob responsabilidade da PRF.

Fonte: PMERJ.

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