Michael Flynn, o conselheiro de segurança nacional do presidente Trump, renunciou nesta segunda-feira (14). Ao que tudo indica, a principal motivação teria sido a consequência dos contatos potencialmente ilegais com o embaixador russo nos Estados Unidos e outras declarações enganosas.
A decisão da renúncia, no final da tarde de ontem, comprovaria a advertência feita pelo Departamento de Justiça, à Casa Branca, no mês passado, quando Flynn ficaria vulnerável, em consequência de conversações com o diplomata russo.
Na carta enviada a Trump, Flynn pede desculpas ao presidente e ao vice-presidente pelas inverdades que teriam sido ditas ao vice-presidente.
O presidente Trump aceitou a carta de demissão de Flynn e designou Keith Kellogg, um tenente-general aposentado, como assessor nacional de segurança.
A demissão de Flynn – após apenas 24 dias no cargo – não teria sido pressão da Casa Branca. A decisão foi exclusiva do tenente-general aposentado e oficial de inteligência que tinha uma respeitável carreira pública.
Um oficial sênior da Casa Branca informou que Kellogg é um dos três candidatos Trump em condições de substituir permanentemente Flynn. Os outros dois são David H. Petraeus, ex-diretor da CIA e general aposentado, e vice-almirante Robert Harward, ex-vice-comandante do Comando Central dos EUA.
A notícia completa sobre o pedido da demissão e outras análises poderão ser lidas no The Washington Post