Esta frase: Lares Somente Com Mãe e Vó: Fábrica de Elementos Desajustados assumiu uma magnitude nunca vista na mídia brasileira, ela, a frase, com certeza é a mais pura manifestação do que as ciências chamam de Óbvio Ululante, aquilo que salta aos olhos, que todos sabem que existe, que é real, mas que de forma retórica a sociedade se omite de discutir em função do politicamente correto, que é a suposta desconsideração da família matriarcal.
Se procurássemos num banco de dados qualquer de autores e títulos monográficos, ou mesmo teses de doutoramento, nas mais diversas universidades do mundo, vamos constatar o tema de forma bem delineada, descrita, comentada, comprovada e assimilada como verdade: Lares Somente Com Mãe e Vó: Fábrica de Elementos Desajustados . Desconsiderar tal assertiva como verdadeira é fechar os olhos ao problema recorrente, atual e vergonhoso pelo qual passa a sociedade brasileira no assassinato do capital intelectual e do capital humano que se extirpa num ambiente matriarcal, onde as mulheres são obrigadas a assumir a chefia da casa e a busca de recursos para a manutenção do lar.
A mulher na busca de recursos para a manutenção do lar, entrega seus filhos à própria sorte, por mais que se preocupem com os filhos, a sua ausência e a sua incapacidade de assistir adequadamente seus filhos, acaba por os perder para as drogas, o tráfico e a prostituição. São facilmente cooptados e dificilmente retornam aos seus lares, muitas das vezes só retornam para o sepultamento.
Descrever o processo de perda do capital intelectual e humano dessa juventude – cooptada e apropriada pelo tráfico – não é tarefa que se pretenda aqui, até mesmo porque trabalhos publicados com o tema, exploram adequadamente essa realidade.
Mas o que efetivamente se pode dizer de diferente em relação à frase: Lares Somente Com Mãe e Vó: Fábrica de Elementos Desajustados? A diferença está entender o que se pretende atacar com a exploração da frase, o objetivo não é desqualificar o significado literal da frase, mas construir uma verdade que não seja retórica, uma verdade que represente o pensamento de qualquer nação que tenha interesse na reposição da sua força de trabalho, no aperfeiçoamento do seu capital intelectual e no seu crescimento que suporte produtos e serviços que levem à melhoria na qualidade de vida.
Para abordar a questão da qualidade de vida, que efetivamente possa redundar em preocupação com a juventude, devemos nos ocupar de algo expresso na Constituição da República Federativa do Brasil, que diz:
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I – a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II – o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III – a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV – a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
V – a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
Vê-se claramente que a legislação brasileira já contempla uma forma de amparo às pessoas portadoras de deficiência e aos idosos. Da mesma forma, percebe-se que a infância e a adolescência foram negligenciadas nas possíveis soluções que conduzam à reposição da força de trabalho, do crescimento intelectual e da certeza de que esses infantes e adolescentes se façam como força de trabalho e força intelectual. Contrariamente ao pensamento de proteção e formação de força de trabalho que se vê em países comprometidos com a sua juventude.
Obviamente que a população mundial tende ao envelhecimento e nessa mesma medida, tende ao desaceleramento do crescimento, onde em algumas projeções, pelas características próprias de cada país, são adotadas políticas voltadas para a reposição da sua força de trabalho.
Quando se vive a rotina de um país na Europa, percebe-se claramente o porquê dos países europeus aceitarem os refugiados com tanta facilidade e isso pode ser expresso através dos seguintes pontos:
1° – A taxa de natalidade na Europa não é suficiente para a reposição da força de trabalho e nos próximos 50 anos a população deve reduzir em aproximadamente 1/3;
2° – Os contratos de união entre pessoas do mesmo sexo, que não proporcionam a reposição da força de trabalho;
3° – A opção dos casais héteros em filhos tardios ou mesmo a não procriação;
4° – O envelhecimento de parte significativa da população;
5° – A certeza de que os refugiados em sua grande maioria, é a detentora de qualidades que os diferencia em relação às pessoas dos países de origem;
6° – A certeza de que esses refugiados tendem a voltar a seus países de origem tão logo a situação se normalize nos países de origem e dessa forma, não onerarão a previdência pública dos países europeus receptivos;
7° – A certeza de que esses refugiados aceitam trabalhar por salários menores do que os nativos dos países receptivos, não onerando futuramente a previdência pública desses países;
8° – A certeza de que esses refugiados procriarão, em função da religião que carregam consigo e que proíbe a contracepção, proporcionando a reposição necessária da força de trabalho;
9° – A elaboração de leis de estrangeiros que permitam a legalização de pessoas envolvidas na construção de uma Europa centrada nos valores das comunidades, das pessoas e das liberdades.
Com certeza, as medidas adotadas pela Europa atendem única e exclusivamente ao seu modelo de reposição da força de trabalho, haja vista que as condições expostas são peculiares ao Espaço Europeu.
Um ingrediente vital que existe na cultura brasileira e que não encontra homólogo na cultura da Europa é a morte por omissão do Estado – quer seja em acidentes de trabalho; acidentes de trânsito; violência: latrocínios; homicídios e tráfico de drogas; erros médicos e falta de assistência médica do Estado. As mortes violentas acidentes de trabalho; acidentes de trânsito; violência: latrocínios; homicídios e tráfico de drogas, impactuam sobretudo a juventude e numa perspectiva funesta atende aos objetivos omissos do Estado calcados na desoneração da previdência social; no controle social da violência pelo medo; e na diminuição dos índices de desemprego, pelo falecimento dos cidadãos que faziam parte das estatísticas oficiais.
Os ingredientes naturais do controle da população pela natureza: fome, sede, frio, calor, intempéries, acidentes climáticos, movimentos tectônicos, cataclismos, não são observados no Brasil, estando a juventude principalmente e a população de uma forma em geral, ao controle populacional pelas mortes por omissão do Estado.
Esse processo da morte por omissão do Estado afeta diretamente Lares Somente Com Mãe e Vó: Fábrica de Elementos Desajustados pois transfere às mães e avós uma responsabilidade que é da Nação, que está expresso na Constituição da República Federativa do Brasil, em seu Artigo 203, é preciso que o Estado Brasileiro reconheça a sua obrigação de formar a sua juventude, construindo a força de trabalho necessária à demanda do mercado, não como extenuante responsabilidade estatal em sobrecarregar o sistema previdenciário, mas como ponto focal da construção de uma Nova Nação.
É preciso que o Estado Brasileiro entenda e assimile a essência do Artigo 203 da sua Constituição Federal e que crie possibilidades para que os lares somente com mãe e avó, deixem de ser fábrica de juventude desajustada. É preciso que o Estado Brasileiro compreenda que apenas programas sociais, direcionadas ao complemento de renda dessas mães e avós, não são suficientes para evitar a vulnerabilidade dessa juventude à criminalidade e à violência. É preciso que o Estado Brasileiro operacionalize o Artigo 203 da sua Constituição Federal – da mesma forma que o fez em relação à pessoa portadora de deficiência e ao idoso – no que tange à infância e adolescência – criando mecanismos de distribuição de renda que proporcione às mães e avós chefes das famílias matriarcais a possibilidade de acompanhamento da formação desses infantes e adolescentes como pessoas e cidadãos.
É preciso que o Estado Brasileiro construa pontes para que esses infantes e adolescentes, que hoje fazem parte dos chamados Lares Somente Com Mãe e Vó: Fábrica de Elementos Desajustados , tenham uma perspectiva de vida e que essas mulheres chefes de lares matriarcais tenham condições de efetivamente construírem um futuro para esses infantes e adolescentes que os tornem cidadãos e não apenas sujeitos das estatísticas violentas.
Respostas de 2
Prezado ficou excelente e faço a seguinte complementação abaixo.
O Brasil é um país de ignorantes e temos uma mídia corrupta e manipuladora que trabalha para a esquerda e diariamente inventa e distorce a realidade. Mourão falou a verdade e o que ele disse está descrito em obras de sociologia, política, direito, história etc. Esse assunto já foi por demais abordado em diversas monografias em graduação, pós graduação, mestrado e dourado. Em todas abordam e concluem o que Mourão afirmou. A imprensa brasileira é ignorante por natureza e seus jornalistas possuem péssima formação porque são frutos de um ensino pobre e que prega uma ideologia comunista e socialista. MOURÃO ESTÁ CORRETO E PARA FINALIZAR A AFIRMAÇÃO DELE FOI A MESMA DE VÁRIOS LÍDERES POLÍTICOS PELO MUNDO AFORA, INCLUSIVE BARACK OBAMA AFIRMOU A MESMA COISA EM DISCURSO NA ONU E NA NOS EUA PARA A IMPRENSA DO MUNDO TODO. FAÇO QUESTÃO AQUI DE CITAR BARACK OBAMA PORQUE É O QUERIDINHO DA MÍDIA HIPÓCRITA BRASILEIRA QUE TENTA ESCONDER QUE EM QUASE 2 ANOS DE GOVERNO TRUMP CONSEGUIU PROPORCIONAR CRESCIMENTO DA ECONOMIA AMERICANA NUNCA VISTO À 20 ANOS.
Caro Sr Cláudio Vinicius Fagundes Ângelo,
Obrigado pela manifestação que se complementa ao artigo de minha lavra, embora V Sª se atenha a nomes, datas e fatos, por questões de respeito ao espaço, sem levar em consideração ao que se exprime retoricamente como politicamente correto e em cumprimento ao livre pensar, o meu texto é atemporal, apessoal e apartidário, reflete apenas a imagem que nele se buscou construir, os livres pensamentos e os nomes que se possam alocar ao texto é a capacidade construtiva de cada pessoa e que devemos respeitar. Espero continuar a contar com o acesso de V Sª a esse espaço virtual e compartilhar as vossas manifestações. Boa tarde.