Em Santa Catarina, comandante e comandado: “Pai e filho trabalham juntos na Polícia Militar Rodoviária”.

Não é incomum, na realidade das instituições militares estaduais, ter várias gerações de policiais militares. Não é, também, incomum ter casos onde o pai é o comandante e o filho o comandado. Ou que o filho é o comandante e o pai o subordinado. Nessa situação, certamente, haverá provável constrangimento, sendo aconselhável evitá-la.

Mas é muito comum, a prevalência do cumprimento do dever, respeito aos mandamentos legais e o senso de prestar bons serviços.

Na Polícia Militar do Estado de Santa Catarina (PMSC), há um caso relevante, onde pai e filho se encontram numa posição de comandante e comandado.

Leia mais sobre a narrativa do caso publicada no portal da PMSC e transcrita a seguir:

Ser policial militar não é fácil. São escalas de serviço em fins de semana, patrulhamentos que atravessam a madrugada, riscos à vida e datas comemorativas dentro da viatura e longe dos familiares. Mesmo assim, há filhos, que a exemplo do pai, seguem a carreira militar e, por coincidência do destino, acabam servindo juntos, no mesmo quartel.

O atual comandante do 13º Grupo de Polícia Militar Rodoviária, sargento Nildo Pasta, ingressou na Polícia Militar em 5 de outubro de 1981. Ele tem três filhos e, entre eles, um trilhou os mesmos passos do pai e virou policial militar. “Os filhos seguem a profissão do pai porque o exemplo foi bom”, diz o sargento Pasta.

Em 26 de julho de 1984, quando completou três anos de serviço na Polícia Militar, nasceu seu primeiro filho Geovane Pasta, que em 22 de abril de 2004, com 20 anos, decidiu seguir a carreira do pai e ingressou na corporação. Hoje, Geovane Pasta é cabo na Polícia Militar.

Assim que se formou, iniciou a carreira no 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Itajaí, depois serviu no 10º BPM, em Blumenau, e no último dia 25 de abril, se apresentou na 3ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (PMRv), no 13º Grupamento, onde exerce a função de patrulheiro rodoviário.

Após 35 anos de serviço, o sargento Pasta pôde receber seu filho para trabalharem juntos. Ele explica que nunca impôs que os filhos seguissem a mesma vocação que ele, mas não esconde a felicidade de ter servido de exemplo para Geovane. “Desde criança, convivi com a rotina de trabalho de meu pai, na Polícia Militar. Quando nasci, ele já era militar, então, foi algo natural, porque nunca pensei em ter outra profissão. Sempre quis seguir a profissão do meu pai” conta o cabo Geovane Pasta.
Ele explica que eles têm uma relação muito próxima, conversam muito sobre o serviço e agora, trabalhando juntos, vão ter um envolvimento muito maior.

Há menos de um mês trabalhando juntos, eles garantem que o relacionamento familiar ajuda no desempenho de suas funções. Pai e filho afirmam que sentem a responsabilidade de bem servir a sociedade e cumprir suas missões na profissão que escolheram, juntos. Agora, mais do que nunca, querem compartilhar com seus colegas o mais puro e verdadeiro espírito do policial rodoviário.

Fonte: PMSC.

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