A troca de experiências entre as polícias militares favorece-lhes utilizar “o processo de comparação contínua” entre as instituições militares estaduais. Esse processo foi denominado de benchmarking pela Sociedade Americana para Qualidade (ASQ).
Os profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública das IME valem-se do benchmarking em favor da melhoria da performance organizacional, com resultados profícuos para ambas as partes.
Na situação ora descrita, temos o exemplo da Polícia Militar do Estado da Alagoas (PMAL) ao organizar o II Curso de Operações Especiais e convidar o tenente coronel Coutinho, comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado da Bahia (PMBA) para proferir a aula inaugural. Certamente que ambas as partes ganharam com a troca de experiências, pois praticaram benchmarking.
Polícia Militar de Alagoas Realizou Aula Inaugural do II Curso de Operações Especiais
Leia mais sobre o evento, na notícia publicada no Facebook da PMBA e transcrita a seguir:
Na última sexta-feira (16), foi realizada a aula inaugural do II Curso de Operações Especiais da Polícia Militar de Alagoas e teve como palestrante o comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o tenente coronel Coutinho.
A palestra teve como tema “Influência Internacional nas Operações Especiais das Polícias Militares” e tratou de pontos chaves na doutrina atual da especialidade como a duração, a carga horária, características e conteúdo de cursos internacionais, notadamente do Grupo de Operações Penitenciárias (GOPE), Escola dos Carabineiros da Polícia do Chile, onde o palestrante se especializou.
O curso conta com a integração dos órgãos de segurança pública que atuam em ocorrências de alta complexidade, dentre os alunos estão Policiais e Bombeiros Militares, Policiais Civis e da Polícia Rodoviária Federal e representantes de vários Estados.
“Para ser um Operações Especiais é necessário entrega, além do voluntariado”. A valorização institucional dos especialistas em Operações Especiais e do respeito com que o comandante geral da PMBA e o comandante do Comando de Policiamento Especializado (CPE) vem dispensando ao BOPE baiano, considerando esta Unidade especializada como último recurso do Estado e tropa estratégica do comando geral, principalmente quanto aos critérios de emprego e missões desta atividade”, declarou o comandante.
Fonte: PMBA.