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O que restou de Luzia, uma de nossas antepassadas?

  A tragédia anunciada do Museu Nacional, criado, em 1818, por D. João VI, extinguindo parte da história da Nação Brasileira, motivou, entre muitos, o seguinte questionamento: o que restou de Luzia, uma de nossas antepassadas? São muitas as especulações, em busca de culpados e responsáveis e nesse expediente se empreendem os meios midiáticos que têm o dever de divulgar os episódios públicos. No caso deste Pontopm, na busca de uma resposta plausível ao que restou de Luzia, uma de nossas antepassadas, o propósito é ressaltar que os restos da mulher projetada, na foto de destaque, são registros históricos dos estudos encontrados na Revista Superinteressante e na Revista da FAPESP, entre outras. 1 Revista Superinteressante No artigo da autoria de Reinaldo José Lopes, há informações de que LUZIA: A VÍTIMA MAIS PRECIOSA DO INCÊNDIO NO MUSEU NACIONAL era da dona de um dos crânios encontrados, na “região do atual município de Lagoa Santa, a cerca de 50 quilômetros de Belo Horizonte […] na década de 1970 e que é considerada o mais antigo habitante do continente americano.” E “Kátia Bogéa, presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, teria afirmado que “A gente não vai ter mais Luzia. Ela morreu no incêndio”, considerando que o “fóssil foi consumido pelas chamas que tomaram o Museu Nacional na noite de ontem”, destacou a revista especializada. Se nasceu nas imediações onde fora encontrada, Luzia era uma das mulheres mais antigas, em solo brasileiro, e seus ancestrais superaram a saga representada no seguinte mapas: Os estudos indicativos do início da “Jornada” e da “Onda Migratória” dos possíveis ancestrais de Luzia, divulgados na Superinteressante, fazem coro ao relato científico, publicado na Revista de Pesquisa da FAPESP, com o título de A América de Luzia. Em “A Jornada”, há o destaque de que “As setas em preto mostram o caminho percorrido pelos ancestrais do povo de Luzia até as Américas. As em vermelho indicam o caminho dos ascendentes dos índios atuais, que teriam atravessado o Estreito de Bering longos dois mil anos depois da população negra. ” No texto sobre as “ondas migratórias”, são enfatizados muitos dos aspectos ressaltados naquela reportagem e descrevem os passos para a redescoberta do crânio de Luzia entre os que foram encontrados no município de Lagoa Santa-MG. 2 Revista FAPESP Na Foto de Eduardo Cesar, encontram-se os crânios que “serviram para formular teoria alternativa de povoamento das Américas”, conforme destacado na legenda. O reconhecimento dos crânios, inclusive o de Luzia, é consequência de uma visita do “arqueólogo e antropólogo Walter Neves”, à “Escandinávia por uns dias para ter chance de ir a Copenhague, onde queria conhecer a coleção Peter Lund, composta por mamíferos extintos e crânios humanos de alguns milhares de anos encontrados pelo naturalista na região de Lagoa Santa, Minas Gerais, no século XIX. ” Estudos e discussões subsequentes, inclusive “com um colega argentino, o arqueólogo Hector Pucciarelli, da Universidade Nacional de La Plata, possibilitaram afirmar que: Os crânios dos paleoíndios de Lagoa Santa pareciam ter pertencido a um povo com traços físicos negroides, parecidos com os dos atuais africanos e aborígines australianos. Os crânios eram mais estreitos e longos, com faces proeminentes, estreitas e baixas. Não lembravam as antigas populações asiáticas, com olhos amendoados, das quais descendem todas as tribos indígenas ainda hoje presentes nas Américas. Dos estudos de Neves e Pucciarelli nasceria “o embrião do que viria a ser chamado o modelo dos dois componentes biológicos” que é uma proposta indicativa de que “houve duas levas migratórias primordiais para as Américas” A primeira, composta por caçadores-coletores com traços negroides, emigrou para cá há cerca de 14 mil anos e hoje não está mais representada em nenhum grupo da atualidade. A segunda, formada por indivíduos com aparência mais próxima à dos asiáticos, botou os pés no Novo Mundo cerca de 12 mil atrás. As tribos atuais ameríndias são herdeiras dessa morfologia. Nos artigos citados, há outras informações dos restos de Luzia uma das primeiras mulheres brasileiras! Mas, a notícia auspiciosa, em meio à irreparável perda do Museu Nacional, registrada na destruição causada pelo fogo, é a certeza de que os estudos realizados estão protegidos pelas tecnologia das informações e comunicações, mostrando-nos, de Luzia, uma imagem semelhante de como ela era. Com as informações da Revista Superinteressante e da Revista FAPESP

208,5 milhões de pessoas residem em terras brasileiras

  No Diário Oficial da União Nº 167, desta quarta-feira (29), publicou a Reslução Nº 2, de 28 de agosto de 2018, da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), informando que 208,5 milhões de pessoas residem em terras brasileiras. Segundo a norma publicada, o propósito visou a divulgação de “as estimativas da População para Estados e Municípios com data de referência em 1º de julho de 2018, constantes da relação anexa” daquele DOU. Numa análise realizada dos dados publicados, e que totalizaram foram consideradas, em duas situações distintas, a quantidade populacional por Região e por Estados e Distrito Federal. Análise populacional por Região Na figura abaixo, é possível verificar, segundo dados quantitativos, que a menor concentração de brasileiros se encontra na Região Centro-Oeste (16.085.885 pessoas) e a maior concentração na Região Sudeste (87.711.946 pessoas). Na Região Nordeste, encontra-se a segunda maior concentração populacional (56.760.780 pessoas), seguida pela Região Sul (29,754.036 pessoas) e depois a Região Norte (18.182.253 pessoas). Observamos que a população brasileira não está distribuída de forma homogênea no território brasileiro. Pois, segundo os indicativos percentuais, quase metade da dela está distribuída na Região Sudeste (42,07%). Os demais brasileiros (57,3%) encontram-se distribuídos na Região Nordeste (27,22%); Região Sul (14,27%); Região Norte (8,72%) e Região Centro-Oeste (7,72%). Análise populacional por Estados e Distrito Federal O estado brasileiro com a menor quantidade de pessoas residentes é Roraima (576.568 pessoas) e o com a maior quantidade de pessoas residentes é São Paulo (45.538.936 pessoas). A quantidade proporcional entre esse e aquele estado corresponde a quase oitenta vezes. No Ranking dos Estados mais populosos, destacam-se, São Paulo (45.538.936), em 1º lugar; seguido por Minas Gerais (21.040.662); Rio de Janeiro (17.159.960; Bahia (14.812.617); Paraná (11.348.937); Rio Grande do Sul (11.329.605); Pernambuco (9.496.294); Ceará (9.075.649); Pará (8.513.497); e, Santa Catarina (7.075.494), em 10º lugar. Quanto ao percentual da concentração populacional, por estados e Distrito Federal, verificamos três categorias distintas. Na primeira, com variação percentual 0,277% a 1,957% do total da população, encontramos 15 estados de quatro regiões, exceto da Região Sul , inclusive o Distrito Federal. Em outra categoria, com variação percentual 3,320% a 10,092% do total da população, encontramos os 11 maiores estados das cinco regiões brasileiras. Na terceira categoria, com o percentual correspondente ao dobro do segundo estado mais populoso, encontra-se o Estado de São Paulo que lidera o Ranking da População Nacional. Veja em tempo real, por meio do post deste Pontopm, a população brasileira e dos estados federados e do Distrito Federal. Com as informações do IBGE.

A questão racial debatida no Roda Viva

A questão racial foi a temática debatida, no último Toda Vida, por quatro especialistas, nessa última segunda-feira (11) Destacou-se que no “centro da roda, estão assuntos como preconceito, educação e inserção social de jovens da periferia, além da importância do desenvolvimento de relações igualitárias.” O seleto grupo de debatedores foi constituído por Alexandra Loras (empresária); Elisa Lucinda (a atriz e escritora); Hélio Menezes (antropólogo e pesquisador da Universidade de São Paulo) e Natália Neris (pesquisadora de políticas públicas da USP e do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). Houve, também, a exemplo de programas anteriores a brilhante “participação fixa do cartunista Paulo Caruso.” Temática de interesse nacional, o vídeo destacado acima é imperdível. Todos, sem exceção, deveriam assistí-lo. Principalmente, pela argumentação segura e com conhecimento de causa, motivada ou expontânea, brilhantemente defendida pelos notáveis debatedores. Houve um único senão, na fala conclusiva do Antropólogo e pesquisador USP — Hélio Menezes —, nas proposições de “desmilitarização da polícia” e atuação da “Polícia Militar” de forma generalizada. Suas considerações têm amparo nos dados carreados e analisados por cientistas do Forum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), no “Índice de vulnerabilidade Juvenil à Violência 2017 – Desigualdade Racial – Municípios com mais de 100 mil habitantes”. Porém, não há referência nenhuma sobre a Polícia Militar, ou sua forma de atuar. Há, sim, na página 72 do documento citado, destaques sobre ausências “(…) das políticas públicas no Brasil (…)” e “(…) sobre a tragédia brasileira da segurança pública (…)”. Possivelmente, se tivéssemos mais soluções com as políticas educacionais e sanitárias preventivas para a população brasileira, a segurança pública não estaria em situação de tragédia (conforme destacou o documento) e as ações de “polícia ostensiva e preservação da ordem pública” teriam a efetividade desejada pelos cidadãos e comunidades brasileiras.   Fonte: RODAVIVA e FBSP.

Policiais militares participaram, em Abaeté-MG, do Fórum Regional do Governo do Estado de Minas Gerais

Policiais militares das 7ª e 14ª regiões de Polícia Militar participaram, em Abaeté-MG, do Fórum Regional promovido pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Na oportunidade, os profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública, da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais (PMMG), tiveram a oportunidade de compartilharem, com os participantes do evento, algumas informações históricas, educacionais e “socioculturais de expressão e tradição desenvolvidos pela Unidade sede do encontro”. Leia mais informações, na notícia publicada, no portal da PMMG, e transcrita em seguida: A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) participou do Fórum Regional do Governo do Estado de Minas Gerais que ocorreu na cidade de Abaeté. A corporação, como membro do Colegiado Executivo, apresentou ações e serviços relevantes em formato de uma feira de estandes. A atividade, ocorrida na última quinta-feira (20), promoveu a aproximação do Estado com a população e envolveu municípios da 7ª e 14ª regiões. Os estandes do fórum abordaram assuntos como: histórico do 7º BPM e dos 40 anos da 7ª RPM, histórico e dados relevantes do Colégio Tiradentes de Bom Despacho, exposição de projetos da 7ª Cia Independente de Meio Ambiente e Trânsito, apresentação de eventos socioculturais de expressão e tradição desenvolvidos pela Unidade sede do encontro, divulgação de serviços e dicas PM como medidas de autoproteção, dentre outros. O evento contou com as presenças do governador do Estado, Fernando Pimentel; do comandante-geral da PMMG, coronel Helbert Figueiró de Lourdes; do chefe do Gabinete Militar do Governador, coronel Fernando Arantes; do secretário de Estado de Esportes, Arnaldo Gontijo; da subsecretária de Política sobre Drogas, Patrícia Magalhães Rocha; de deputados federais e estaduais; do comandante da 7ª região, coronel Carvalhaes e do subcomandante do 7º BPM, major Elias. A Banda de Música recepcionou os convidados do encontro com um repertório requintado e eclético e, na abertura da solenidade, executou o Hino Nacional Brasileiro.           Fonte: PMMG.

África: o berço da humanidade!

As informações transcritas a seguir, mostram a importância do Continente Africano, inclusive, com dados e fatos, até então, desconhecidos. No texto ora destacado e outros constituem o que foi denominado a nova áfrica um continente, um novo olhar. Consiste numa síntese clara, correta e concisa sobre aspectos esclarecedores da África um dos maiores continentes do Globo Terrestre. Leia o texto e veja o filme destacada e, num tempo curto, você aprenderá muito sobre a África: o berço da humanidade e onde habitaram, certamente, nossos antepassados. O Nova África mostra aonde e como o homem começou a caminhar, descobriu o fogo e iniciou sua longa marcha rumo aos tempos modernos. A repórter Aline Maccari visita o primeiro destino: o Melka Kunture, sítio arqueológico responsável pelas descobertas mais importantes das últimas décadas, como Lucy, a nossa antepassada mais antiga. O pesquisador em pré historia do Museu Nacional de História Natural da França, Yonas Beyene Gebre, conta como o local era cheio de rios e lagos, aonde animais e nossos antepassados buscavam por água e comida. Gebre se notabiliza por estudos sobre o comportamento dos seres humanos primitivos e como esses utilizavam a tecnologia a favor da evolução. Em busca das origens do homem, a equipe do Nova África segue para o Quênia e apresenta o garoto de Turkana. Considerado por muitos como um dos fósseis mais antigos e completos já encontrados, o esqueleto permitiu que cientistas pudessem compreender como esse antepassado do homem andava e comia. Quem conta essa história é a coordenadora de pesquisas do Museu Nacional do Quênia, Emma Mbua, que explica como essa espécie foi a primeira a colonizar lugares quentes e áridos da África e, assim, iniciar o domínio do mundo. Mbua, especializada em alterações morfológicas de hominídeos e em reconstrução de fósseis, também fala sobre a transição dos primatas para o que somos hoje. Do Quênia para a África do Sul, o repórter Marcio Werneck nos levará a conhecer o Parque Berço da Humanidade, local responsável pela descoberta de 40% de todos os fósseis de nossos ancestrais. Visitaremos também um sítio arqueológico onde há um milhão de anos o homo erectus teria levado o fogo encontrado na natureza para dentro do seu lar. O antropólogo Francis Thackeray explica como nossos parentes distantes começaram a utilizar ferramentas e habitar cavernas marcando para sempre a nossa evolução. Responsável por inúmeras escavações, Thackeray é reconhecido por seus estudos em morfometria, taxonomia, cronologia, paleoclima e paleo-ecologia. De lá, seguimos para o Egito, uma das primeiras civilizações do planeta, que deu ao mundo atual arte e tecnologia. Na terra dos faraós, seremos recebidos pelo egiptólogo, Zahi Hawass e descobriremos como esse povo antigo influenciou no desenvolvimento de nossa cultura. Internacionalmente conhecido, Hawass é responsável pela descoberta de inúmeras múmias e riquezas até então escondidas nas areias do deserto egípcio. Fonte: Agência Brasil

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