No destaque de uma notícia publicada no portal da Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC), encontramos:
“Na nossa profissão, o foco tem que ser o ser humano e não o dinheiro e outras coisas.” Com esse pensamento, o subtenente Antonio Carlos da Silva Gomes, 52 anos, encerra a carreira militar. Depois de 24 anos de serviços dedicados à Polícia Militar do Acre (PMAC), ele realiza o sonho de trabalhar em sua cidade natal, Tarauacá.
Não é incomum, na realidade dos profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública, a pretensão manifestada pelo “subtenente Antonio Carlos da Silva Gomes”. E essa é uma possibilidade exclusiva de poucas categorias de servidores públicos.
Para o policial militar tarauacaense, após servir na capital do Estado e em outros municípios acrianos, o desejo é “servir no 7º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Tarauacá.
Leia mais informações, na notícia transcrita a seguir:
De família humilde, o subtenente S. Gomes, como é conhecido entre os colegas, ingressou na PMAC em 1992. Na época, deixou a esposa grávida e veio para Rio Branco com mais quatro amigos para fazer a prova do concurso. Durante todos esses anos serviu em Rio Branco e em municípios como Plácido de Castro e Acrelândia, mas se sentia em débito com a cidade onde nasceu.
Assim que se estabilizou financeiramente, trouxe a família de Tarauacá para a capital do Estado, onde mora atualmente. Prestes a se aposentar, voltou ao município apenas para, como ele mesmo diz, cumprir sua última etapa na PMAC: servir no 7º Batalhão da Polícia Militar. Lá, pode exercer diversas modalidades de policiamento. “Dei até uma palestra do Proerd na escola onde estudei e contei minha experiência na rádio”, orgulha-se.
Com a saúde em dia e muita disposição, o militar diz que ainda possui muitos sonhos e que vai realizá-los. Um deles é servir na Força Nacional de Segurança Pública, por meio do recrutamento da reserva remunerada. O outro é conhecer a terra santa, Israel, onde pretende visitar o muro das lamentações. “Esse está escrito, vou realizar!”, afirma o subtenente.
Guarda Mirim, o começo
A história de amor de Antonio Carlos Gomes com o militarismo começou cedo. Ainda na adolescência, ele foi guarda mirim. “Essa fase foi essencial, foi aí que formei meus princípios morais, éticos, o caráter e a vocação pra ser militar”, declarou o PM.
Assim como o subtenente S. Gomes, milhares de jovens já passaram pelo curso de Guarda Mirim, que é um projeto da Polícia Militar do Acre. Retomado em 2013, o programa tem o objetivo de formar multiplicadores das ações de segurança pública e influir no combate e no enfrentamento à violência e ao uso de drogas.