No portal da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais (PMMG), há uma notícia sobre a premiação realizada pela Associação Feminina de Assistência Social e Cultura &mdash Prêmio Torcida Mais Solidária de Minas 2017″.
Foram agraciados “dezoito parceiros, dentre eles os principais clubes do futebol mineiro”.
Leia mais informações sobre o evento, na notícia transcrita a seguir:
A Associação Feminina de Assistência Social e Cultura (AFAS) entregou na manhã de hoje (29) o Prêmio Torcida Mais Solidária de Minas 2017, no Centro de Equoterapia do Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes (Cercat), da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Criado para agradecer aos parceiros pelos resultados alcançados com a campanha de arrecadação de fundos para a construção da cobertura do Centro de Equoterapia, o prêmio agraciou dezoito parceiros, dentre eles os principais clubes do futebol mineiro.
A cobertura irá possibilitar a ampliação do horário de atendimento e mais conforto para o atendimento de crianças com diversas patologias clínicas, como paralisias, autismo, síndrome de Down, hiperatividade e problemas de equilíbrio. O Centro de Equoterapia é o único local em Belo Horizonte que oferece a terapia gratuitamente, porém a área onde ocorrem as seções é descoberta, impossibilitando o atendimento ao longo do dia para reduzir a fila de espera pelo atendimento, ou em dias de chuva ou de sol muito quente.
Além do apoio do comando da PMMG, Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), Lojas Maçônicas, turmas de cadetes e de diversas empresas, a campanha recebeu apoio diretamente dos clubes esportivos do América, Atlético e do Cruzeiro, que doaram camisas autografadas, para que pudessem ser sorteadas ao comprar bilhetes físicos ou no site da campanha, do time de preferência.
Segundo Waldyr Lellys, analista de marketing do Clube América Mineiro, além do esporte em si o clube participa das ações da comunidade. “Acreditamos que o clube tem que ser também uma instituição extra futebol e o América tem cumprido essa missão”, afirmou.
A relações públicas do Cruzeiro, Rita de Cássia Pereira, recebeu o troféu de Torcida Mais Solidária de Minas 2017 e disse que estava muito feliz pela torcida cruzeirense ter sido a que mais arrecadou para a campanha. “O clube sempre apoia essas campanhas, está sempre fazendo algum trabalho social e acreditamos que estamos no caminho certo. Agradecemos a torcida e acreditamos que o futebol ainda tem muito o que fazer para melhorar a vida da sociedade”, comentou Rita.
Representante da Turma de Aspirantes de 2001, o capitão Sérgio, da Companhia de Meio Ambiente (Cia Mamb), agradeceu a sua turma de aspirantes e às demais que colaboraram na campanha porque o trabalho da equoterapia “é um trabalho muito importante que atende crianças com necessidades especiais e é um dever de todo cidadão apoiar campanhas como a realizada pela Afas”.
A frente da associação, a major Fátima, disse que o projeto a emociona por se colocar no lugar dos pais que estão na fila aguardando o momento dos filhos serem atendidos, e daí nasceu a ideia da campanha. “Com o apoio da PM, da comunidade civil, Lojas Maçônicas, conseguimos arrecadar o suficiente para fazer a cobertura e ampliar a área de fisioterapia. Essa foi a primeira grande campanha que fizemos e agora vamos dobrar o atendimento na equoterapia”, adiantou a presidente da Afas.
A capitão Ana Jansen, do Gabinete Militar do Governador, ganhou a camisa do Atlético Mineiro no sorteio e já conhecia o trabalho da equoterapia. “A camisa é só um presente pelo nosso gesto. O que importa é ajudar”, disse ela.
Adriana, a mãe do João Vítor de 11 anos, que fez uma demonstração da prática da equoterapia, disse que é visível a melhora do filho após um mês que estava no Cercat. “Fiquei cinco anos na fila e quando me ligaram dizendo que ele iria começar chorei de alegria. Ele entrou em janeiro na equoterapia e para uma mãe é muito orgulho ver um filho andar num cavalo, sem vergonha, nem medo, como andou hoje. Só temos agradecer muito”, disse a mãe.
A EQUOTERAPIA HOJE
Atualmente, 120 pacientes estão sendo atendidos no projeto. As sessões são feitas das 7h às 11h, e os praticantes de equoterapia são atendidos em sessões de 30 minutos, uma vez por semana acompanhados por psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. A lista de espera para participação do projeto tem 920 nomes. De acordo com a Afas, há casos de crianças diagnosticadas com patologias que estão acamadas, completamente debilitadas e, com pouco tempo de tratamento, conseguem desenvolver habilidades antes não realizadas.
Fonte: PMMG.