Um post recente, publicado neste Pontopm informou sobre:
O resgate da baleia Jubarte na Praia Grande em Arraial do Cabo-RJ
Nessa terça-feira (24), um post da Agência Brasil, com o seguinte título “Morre baleia jubarte que encalhou em praia da Região dos Lagos”, informou, também que:
A baleia da espécie jubarte que apareceu encalhada no último domingo (22) na Praia Grande, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos, e foi devolvida ao mar, reapareceu hoje (24) novamente encalhada na Prainha do Pontal, também em Arraial. Desta vez, não resistiu e, mesmo com a tentativa de devolvê-la ao mar, acabou morrendo.
De acordo com o chefe do Parque Estadual da Costa do Sol, André Cavalcanti, o animal ainda é jovem, pesa cerca de 6 toneladas e 9 metros de comprimento.
Ele explicou que “por ser um mamífero de grande porte, e não ter condições de levá-lo para um aterro sanitário, a melhor opção foi arrastá-lo com o auxílio de dois barcos de turismo de grande porte à uma distância de 7 milhas náuticas, o que corresponde a quase 13 quilômetros, e abrir a barriga da baleia para que ela possa afundar”, informou.
O chefe do parque disse ainda que a operação já está em andamento e deve ser concluída até a noite.
Então, o Poder Público brasileiro sabe que baleias jubarte estão perecendo na costa atlântica do Brasil. Mas, se há crianças morrendo à mingua, que dirá baleias-de-corcovas.
Curiosamente, ao pesquisar, no Google, sobre a frase “morre a baleia jubarte”, foram encontrados “aproximadamente 71.300 resultados” em “0,44 segundos” e verificamos que houve mortes de baleias Jubarte, nos últimos 13 anos. Somente nos últimos 60 dias seriam quatro. Como assim?
Não temos mais a “Mata Atlântica” e há (?) um esforço hercúleo para preservar o que restou.
Na maioria dos estados brasileiros, os órgãos de defesa do meio ambiente têm cuidado especial com animais moribundos, vítimas de atropelamentos, ou da caça predatória ou do cárcere ilegal. São apreendidos e conduzidos aos espaços adequados para que sejam tratados, reabilitados e devolvidos, novamente às matas, no habitat natural.
Mas, e as baleias Jubarte mortas ao longo da orla atlântica brasileira? A que foi resgatada, após 20 horas, fora do seu habitat — a água do mar —, estava em condições de retornar ao mar? Não deveriam permanecer em espaços adequados (no próprio mar) e receberem cuidados reabilitatórios e, depois, serem conduzidas, de volta ao mar aberto?
Fonte: Agência Brasil.