A GAZETAONLINE divulgou nessa terça-feira (8) a prisão de uma provável quadrilha de tráfico de drogas em Carapebus, na Serra-ES.
Com os suspeitos foram apreendidos “cerca de 350 quilos de maconha”, que era transportado por um Ford Ka, conduzido por um um policial civil. “Ele era escoltado por outros quatro veículos, sendo um Gol, onde estavam outro policial civil e um suspeito, um Voyage, onde estava o soldado da PM, um Corsa, onde estava uma mulher, e um Corolla, onde estava outro suspeito.”
O jornal destacou também que “a Delegacia Especializada de Tóxicos e Entorpecentes (Deten) investigava uma quadrilha que trazia drogas do Paraguai para a Serra. Nesta manhã, investigadores da Deten foram até o município, onde sabiam que um grupo se encontraria para levar a droga à casa de um dos envolvidos.”
Não se sabe ainda quem são os policiais civis e militar envolvidos, pois as “Corregedorias da Polícia Civil e Militar não divulgaram os nomes dos envolvidos, afirmando que as investigações ainda estão em andamento.”
Leia mais informações publicadas na GAZETAONLINE e transcritas a seguir:
“Na hora da abordagem, o suspeito que estava no Corolla fugiu, mas foi alcançado. Todos os policiais afirmam que estavam investigando a organização criminosa, que teriam apreendido a droga por conta própria e estavam encaminhando o material e os suspeitos à delegacia”, disse a corregedora da Polícia Civil, Fabiana Maioral.
“A Corregedoria irá apurar com o maior rigor possível. Não queremos cometer injustiças, mas também não vamos passar a mão na cabeça”, disse a corregedora Fabiana Maioral Foto: Fernando Madeira
Porém, a corregedora completou que os policiais não tinham autorização para seguir com uma investigação sem conhecimento de um superior. Além disso, eles não eram da Deten, responsável por esse tipo de investigação.
Os dois policiais civis estão há mais de 20 anos na polícia. Um deles atuava da Delegacia de Crimes Conta a Vida (DCCV) de Vila Velha. O outro, atuava na Divisão de Promoção Social (DPS). Já o soldado, está na PM desde 2011. Atualmente, ele estava lotado no 7º Batalhão da PM, em Cariacica.
“O soldado já responde a processos referentes a outros tipos de crimes. Caso confirmado participação no tráfico, ele pode ser preso e expulso da PM”, disse o coronel Brezinski, corregedor da PM.
Todos os envolvidos foram encaminhados para a Deten. Até as 22 horas, eles ainda prestavam depoimento. “A Corregedoria irá apurar com o maior rigor possível. Não queremos cometer injustiças, mas também não vamos passar a mão na cabeça”, disse Fabiana Maioral.
