Tudo indica que continuam:
rindo…
rindo de tudo;
rindo de nada;
rindo de covardia;
rindo de medo;
rindo de fato;
rindo de mim;
rindo de você;
rindo da República…
Tudo indica que foi o que aconteceu no post “Tom de galhofa(*)“, de autoria de de Lauro Jardim, publicado no Globo e transcrito a seguir:
Na conversa com Joesley Batista, Aécio Neves fala em tom galhofeiro sobre a possibilidade de matar seu primo, Frederico Medeiros, caso ele faça uma delação premiada. Fred foi o carregador de mala destacado por Aécio para receber a propina que ele pedia.
Eis a conversa:
— Se for você a pegar em mãos, vou eu mesmo entregar. Mas, se você mandar alguém de sua confiança, mando alguém da minha confiança — propôs Joesley.
— Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho — respondeu Aécio.
(*) (ga.lho.fa)
sf.
1. Zombaria ostensiva e ruidosa; ESCÁRNIO; DEBOCHE
2. Manifestação de alegria barulhenta; PÂNDEGA; BRINCADEIRA: A festa virou uma galhofa geral.
3. Bras. P.ext. Vida de farra, bagunça: Passaram a cair na galhofa.
[F.: Do esp. galoffa.]
Fonte: O Globo e @ulete Digital.