As primeiras mulheres – profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública – que ingressaram na Polícia Militar da Paraíba, completaram, no dia 26 de janeiro de 2017, 30 anos de serviços prestados às comunidades paraibanas.
Os registros da PMPB informam que:
a turma de oficiais do ano de 1987 marcou a presença feminina na instituição pública mais antiga da Paraíba, sendo hoje referência e inspiração para quem deseja fazer parte das fileiras da PMPB.
Isto porque,
No começo, como não havia definido um emprego específico para o grupo inicial, elas passaram a desempenhar atividades no setor de relações públicas da PM. Com a entrada de uma turma de soldados femininas, em 1990, elas começaram a ser distribuídas em atividades diversas, inclusive com a criação de uma companhia feminina na Polícia Militar da Paraíba, com sede na capital.
A coronela Íris Oliveira (na foto, com a Cadete Ana Vieira) é a Vice-diretora do Centro de Educação da PM e uma das pioneiras que ingressarem, naquele 26 de janeiro de 1987. São mulheres de valor e muito dedicadas que ajudaram a escrever páginas memoráveis na história da Instituição Militar Estadual. A oficiala “lembra os desafios que marcaram as três décadas de buscas por espaço na instituição”, ao afirmar que.
No começo tudo era bem mais difícil. O espaço era dos homens, estávamos entrando em um universo simbolicamente masculino, então tínhamos que provar que merecíamos dividir o espaço. A mulher na Polícia Militar, bem como em outras forças de segurança, possui uma jornada dupla, pois tem que conciliar todos os desafios da vida pessoal de mãe, de referência da família e muitas vezes de esposa com a vida profissional, então há uma cobrança implícita nossa e dos outros, mas são dos desafios que são construídas as vitórias e neste ano de 2017 estamos colhendo os frutos de uma longa caminhada de 30 anos para que hoje fosse diferente na corporação.
Atualmente, após completar “185 anos no último de 3 de fevereiro”, a Polícia Militar da Paraíba, possui um contingente de de 700 mulheres — profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública — “que exercem cargos de chefia, coordenação de tropa e atuando na linha de frente do combate à criminalidade. Elas são mulheres, mães, filhas e dedicam sua vida em defender o próximo, ocupando cada vez mais espaço dentro da corporação”.
Fonte e foto: PMPB.