pontopm
Generic selectors
Somente correspondências exatas
Pesquisar no título
Pesquisar no conteúdo
Post Type Selectors

 HAVERÁ A 3ª GRANDE GUERRA MUNDIAL?

   “Se queres a paz, prepara-te para a guerra” Provérbio Latino  Há alguma causa? No ano de 1919, após o fim da Primeira Grande Guerra Mundial, o economista inglês John Maynard Keynes publicou a sua obra-prima, intitulada: “As Consequências Econômicas da Paz”.  Naquela obra, onde estão abordadas as penalidades impostas aos alemães pelo Tratado de Versalhes, John Maynard Keynes estava ciente de que um cenário crítico, se avizinhava, pois, caso o acordo fosse cumprido à risca, a Alemanha não teria outro futuro senão o de se tornar cada vez mais pobre, gerando ressentimento, raiva e ódio e por consequência, mais conflitos no futuro.  A comunidade internacional fechou os olhos a tudo isso, mesmo impondo condições econômicas pesadas à Alemanha, não se despertou para o soerguimento bélico alemão. Era a Europa, era um dos povos que formaram a nação americana, era a necessidade de fazer crescer a economia, ledo engano, o final todos sabemos.  As análises das Agências de Inteligência das várias nações não perceberam o perigo, os institutos de guerra e as universidades, não perceberam isso, afinal os anglo-saxões, com a sua raça e origens comuns, não poderiam permitir que os seus fossem prejudicados. Mais tarde surge um conceito comum de tudo isso o WASP.  Não, não estamos falando da Alemanha, não estamos falando do WASP, não estamos falando de economia, estamos falando de gente, estamos falando da humanidade!  Existem pretextos, de sobra? Nos documentos originais oficiais, da segunda reunião da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, vamos encontrar a Resolução nº 181, adotada a partir do relatório da Comissão Ad Hoc encarregada da questão Palestiniana.  Citada resolução contém um Plano de Partilha da região conhecida como Palestina. Deve-se ter em mente, que muitos países, hoje com fronteiras definidas, não existiam até poucos anos atrás, seja na Europa, seja na Ásia, seja na África, seja na Oceania, ou ainda, na América. A configuração geopolítica e os limites territoriais, são coisas relativamente recente na história da povos. A título de exemplo, as colônias portuguesas na África, só alcançaram a independência na década de 1970.  O Plano de Partilha da Região da Palestina determinava as suas fronteiras e uma união econômica, com dois Estados e uma cidade em Particular. Um Estado Árabe, um Estado Judeu e a Cidade de Jerusalém. Os Estados não tinham nomes, apenas origem nos povos árabes e judeus.  O Estado Árabe com 45,5% do território, o Estado Judeu com 53,4% do território e os outros 1,1% pertenciam à Cidade de Jerusalém, por ser ela a sede comum das três grandes religiões monoteístas. O judaísmo com o seu livro: Torá; o cristianismo com o seu livro: Bíblia; e o islamismo com o seu livro: Corão.  Rapidamente o fluxo migratório e de capitais, permitiu que o Estado Judeu fosse implantado, permitiu crescer o capital intelectual e a ocupação das áreas definidas pela ONU. Havia povo, território, nação e soberania, o Estado Judeu estava instalado nas terras demarcadas pela ONU.  O Estado Árabe, não sabemos com qual propósito, não se instalou. O certo é que o Islamismo tem separações radicais, desde a sua essência, entre xiitas e sunitas. São questões próprias deles, assim como o são entre Cristãos católicos, protestantes, cooptas e várias outras designações do mesmo ramo do Cristianismo.  As religiões, muito mais do que a simples palavra escrita nos seus livros sagrados, carregam outros sentimentos mais profundos. A Torá não é apenas um livro religioso, é um livro de Estado, assim como O Corão. Ambos carregam não só a religião, mas o sentimento de família, propriedade e Estado. Sentimento que não se expressa no Cristianismo.  Durante a ocupação árabe mulçumana na Península Ibérica, séculos VIII a XV, os mulçumanos permitiam aos cristãos e judeus três hipóteses: se converter ao islamismo; morrer pela crença; ou pagar o dízimo e continuar a praticar a sua religião. Após a expulsão dos árabes mulçumanos, os cristãos, no movimento de purificação, permitiam apenas duas formas de convivência: morrer ou se converter.  Assim o foi com os judeus e com todos os demais não cristãos. Surgiram os Cristãos-novos. Há na cidade de Tuí, na Espanha, às margens do Rio Minho, um local onde até hoje existem as placas dos judeus convertidos, trata-se da Oficina de Turismo de Tuí. Uma analogia à passagem do Anjo, onde as soleiras das portas deveriam estar lavadas com o sangue, as placas que não estavam marcadas de vermelho, os seus moradores não eram convertidos e deveriam morrer.  A utilização da imagem religiosa é uma apropriação comum a todas as religiões monoteístas. Assim o foi para os judeus, assim o foi para os cristãos e assim o é para o Islamita. O que difere são as formas de propaganda. A máquina de doutrinação. Vão se valer de instrumentos para justificar as ações do Estado de Israel, coisa desnecessária, não há nada de novo em massacrar povos, basta ler os livros sagrados das religiões monoteístas. Os povos não diferem, o tempo é linear, mas o tempo da humanidade é cíclico. Giambattista Vico já o disse e, eu, já o citei vária vezes.  A humanidade está doente e os agentes oportunistas vão se valer da doença para atacar. O universo se reproduz no ambiente macro e micro, são corpos, sujeitos às mesmas leis.  Quais são os erros? Quem errou? A humanidade errou. Os serviços de inteligência erraram. Os governantes erraram. O povo errou, o povo elegeu ou permitiu que o governo lá esteja. Todos erramos e continuaremos a errar. Perdemos a nossa concentração difusa.  Estamos superalimentados por informações desnecessárias e não nos prendemos ao essencial: a manutenção da vida humana no planeta. Guerra também é uma afronta à Ecologia, mata aquele que foi criado para dar significado ao planeta.  O homem nunca acabará com o planeta Terra, o planeta sobreviverá mesmo estéril, faz parte de um arranjo que um dia colapsará, mas não pela vontade do homem, outros animais continuarão a viver.  Considerações finais Voltando à Guerra, ao oportunismo, ao descaso com a humanidade, aos erros dos serviços de inteligência e,

error: Conteúdo Protegido!