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O Conhecimento: As Verdades Incompletas

Este é o último texto da série O Conhecimento, não é uma conclusão, na realidade é um elenco de verdades que demandam um aprofundamento ou o continuar das especulações. A tônica na produção do Conhecimento deve ser elementos de validações e verdades insofismáveis. E o ânimo: a busca por novos elementos de validações, novas verdades insofismáveis, que poderão validar, refutar ou ser indiferente à determinada hipótese construída. Especificamente sobre as hipóteses de se trabalhar determinado Conhecimento, quanto mais informações acertadas são disponibilizadas e de forma correta estruturadas estas informações, aumentamos o estoque de Conhecimento, podendo a dúvida tender a “0” e a certeza tender ao ∞.  No lado inverso, poderá a dúvida tender ao ∞ e a nossa certeza tender a “0”.  Pode ocorrer a indiferença, onde tanto a certeza como a dúvida tendem a “0”, ou seja, o estoque de informações é insuficiente para validar ou refutar uma hipótese.  Algo que pode parecer confuso ao trabalhar com certezas e dúvidas, na verdade é de simples interpretação, vamos partir da hipótese que um indivíduo deve deslocar-se do ponto A para o ponto B o seu deslocamento vai se dar com um veículo novo, esse indivíduo não apresenta restrições à direção do veículo e guarda perícia, técnica e conhecimento sobre o veículo e a via. Numa hipótese positiva ou “1”, a via está em excelente estado de conservação, existem postos de reabastecimento de combustível e não estão previstas intempéries, interrupções da via por motivos de obras ou manifestações e há uma rede de socorrimento para atendimento dos usuários da via. Neste caso a probabilidade de se chegar ao ponto B apresenta a dúvida tendendo a “0” e a certeza tendendo ao ∞.  Numa hipótese negativa ou “-1” a via é não-pavimentada, está em péssimo estado de conservação, não existem postos de reabastecimento de combustível, estão previstas intempéries o que pode causar interrupções da via por motivos de obras ou manifestações das comunidades pela ausência de uma rede de socorrimento para atendimento dos usuários da via. Neste caso a probabilidade de se chegar ao ponto B apresenta a dúvida tendendo ao ∞ e a certeza tendendo a “0”. Numa hipótese neutra ou indiferente ou ainda “0” a via é comumente utilizada, não se sabendo o estado de conservação, existem postos de reabastecimento de combustível, mas não se sabe se haverá disponibilidade de combustível,  nada se sabe sobre intempéries ou interrupções da via por motivos de obras ou manifestações das comunidades, há a ausência de uma rede de socorrimento para atendimento dos usuários da via. Assim a probabilidade de se chegar ou não ao ponto B apresenta a dúvida tendendo a “0” e a certeza também tendendo a “0”. Neste caso, o estoque de informações é insuficiente para validar ou refutar uma hipótese. A nossa formação no Conhecimento encontra, nas séries iniciais, uma especulação imensurável sobre o nosso planeta Terra. Desde sempre o conhecemos a partir do modelo construído por Gerardus Mercator (1512-1594) onde as vastas terras e as suas representações gráficas nos apresentam o formato do planeta e a disposição dos países neste globo terrestre. A representação é um formato bidimensional e assim sendo forma em nosso cérebro uma correlação que não necessariamente guarda correlação com a realidade. Com os recursos disponíveis atualmente associado ao estoque de informações produzidas, um modelo mais recente, dessa ideia planificada do planeta Terra, construído por Karl Brandan Mollweide (1774-1825) apresenta uma correlação cartográfica mais próxima da realidade.  Este modelo evita a falácia interpretativa de algumas áreas em distorções a outras, onde os espaços, quando medidos com os instrumentos de precisão atuais, desacreditam por completo toda a nossa percepção de espaço apresentada no modelo construído por Gerardus Mercator (1512-1594). Não diferente disso, o ensino da órbita do planeta Terra, também traz essa incongruência interpretativa do modelo de Johannes Kepler (1571-1630), construído a partir das verdades disponíveis naquele momento. Obviamente que os recursos tecnológicos e as possibilidades de ver o planeta Terra a partir de um ângulo externo a ele próprio, levaram o homem às conclusões mais acertadas sobre a órbita do planeta, como o trabalho recente de João Batista Garcia Canalle (2003). O Mito da Caverna, na obra A República, Platão (Século VI AC) e O Método do Jardineiro, são duas referências que qualificam os nossos erros interpretativos em função de uma didática considerada como a mais acertada. Se não houvesse uma inclinação em relação ao seu eixo, na órbita gravitacional em torno do Sol, o planeta Terra, seria puramente um corpo. Sua órbita, em função da concentricidade do planeta em relação ao Sol, também, seria apenas uma órbita sem estações do ano definidas. A parte mais próxima da linha do Equador seria sempre quente e a medida que tende para os trópicos esfriaria e dos trópicos para os polos, o frio eterno. A inclinação do planeta permite que a órbita do planeta Terra apresente uma elipse em relação aos trópicos e uma circunferência em relação à linha do Equador, dessa forma valida o Método do Jardineiro, com as estações do ano bem definidas.  O Equinócio é a hipótese de comprovação da inclinação em relação ao seu eixo, na órbita gravitacional em torno do Sol, o dia e a noite com a mesma duração e a mesma temperatura nas mesmas estações do ano.  Sendo o planeta Terra um corpo esférico e havendo a necessidade de uma padronização dos horários, uma vez que a medição do tempo pelo homem, em situação estacionária gerava incompreensões de determinados fenômenos, optou-se pelo Tempo Médio de Greenwich ou Greenwich Mean Time (GMT), adotado pelo Reino Unido em 1847, como o padrão mundial do fuso-horário. Em 1972 o GMT foi substituído pelo Tempo Universal Coordenado (UTC) que é baseado no Tempo Atômico Internacional. O GMT é um dos nomes conhecidos do fuso horário UTC+0 da Inglaterra e de Portugal.  O extremo oriental GMT +12 está em Auckland – na Nova Zelândia. E próximo ao extremo ocidental, em Honolulu – no Havaí, temos o GMT –10. Isso quer dizer que em determinado dia civil do ano, não se adotando horário de verão, Auckland e Honolulu estarão vivendo o mesmo

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