Comércio: produtos e mercadoria

Viver o mundo no presente, tentando compreender nos dias atuais, algo que já foi ensinado ao longo dos séculos – custos econômicos e sociais das crises – é não se aperceber de que não existem respostas para situações que demandam compreensão lastreada no comportamento de vida característico do tempo presente. O comportamento de vida característico do tempo presente é o consumo de qualidade de vida suportado pela atividade turística. A grande maioria dos países tem na atividade turística – não necessariamente endógena – a principal fonte de captação de moeda conversível e que tenha poder de troca em relação às demais mercadorias. Não podemos nos esquecer que moeda é uma mercadoria que tem poder de troca em relação às demais mercadorias. Se existe muita moeda o seu poder de troca é baixo, ou seja, ela é mais barata pois a oferta é maior do que a demanda. Ao passo que existindo pouca moeda, o poder de troca é alto, ou seja, ela é mais cara, donde se conclui que a oferta é menor do que a demanda. Na mesma forma interpretativa, dentro de um país se existe muita moeda em circulação os juros são mais baixo, pois a oferta é capaz de suportar a demanda por financiamento. As medidas macroeconômicas que um país adota para manter a inflação sobre controle não é o foco. Apenas procuramos descrever a regra geral da oferta e demanda de moeda. Quer seja pela oferta de bens, produtos e serviços da cadeia econômica turismo interno para atender ao turista estrangeiro e não o nativo, quer seja pela remessa de dinheiro aos países mais pobres decorrente da força de trabalho que migrou para um país mais rico onde a cadeia econômica do turismo interno demanda um número cada vez maior de mão de obra. Assim, as economias mais pobres passam a ter fluxo de caixa que permite a compra de bens, produtos e serviços necessários à subsistência do seu povo e isso se dá no âmbito do Comércio Internacional, utilizando uma moeda conversível. É justamente nesta cadeia econômica que se dá a maior parte da geração de riqueza e na capacidade das nações de adquirir o necessário para a subsistência do seu povo sem endividamento no mercado internacional. Com certeza um mercado consumidor interno com grande poder de compra e a indústria interna com capacidade de ofertar o que o povo demanda, também gera riqueza a ser aplicada no Comércio Nacional. Obviamente que o comércio local, na moeda nacional e para atender ao nativo, que não se encontra em países de moeda conversível e forte em nada ajuda à economia do país nas suas demandas por bens, serviços e produtos próprios do Comércio Internacional. Na verdade, leva ao endividamento pela aquisição de produtos não produzidos pela economia local. Outra forma de considerável fluxo de moeda conversível se dá nas Bolsas de Valores e na aplicação de Investimentos Diretos Estrangeiros numa determinada economia, mas não se deve esquecer que o fluxo de capitais não pertencem à economia onde se hospeda o Investimento ou a Bolsa de Valores, eles pertencem aos atores internacionais que poderão reclamá-los a qualquer tempo. O fluxo de moeda via Bolsa de Valores e Investimentos Diretos Estrangeiros proporcionam ao país onde se encontra a entrada e saída de moeda conversível em larga escala. Se aplicarmos as mesmas regras da oferta e procura e, portanto, sendo caracterizado como opção de compra – entrada de moeda – e opção de venda – saída de moeda – quanto mais intenso for o fluxo de entrada maior oferta e menor custo na moeda local, ao contrário, ou seja fluxo de saída, maior demanda e maior custo na moeda local. Semelhante à uma caixa d’água onde a vazão é maior do que a entrada e você coloca um redutor na saída da água, com o objetivo de não esvaziar a caixa, para controlar a vazão do fluxo de caixa de moeda conversível, cada vez mais a moeda local é desvalorizada. Falamos de duas formas de entrada de moeda conversível numa determinada economia, onde em uma das formas a entrada se dá pela oferta de bens, produtos e serviços na cadeia econômica do turismo e a outra através do capital especulativo da Bolsa de Valores e do Investimento Direto Estrangeiro. A próxima abordagem é sobre o Comércio Internacional, as economias utilizam os seus recursos voltados para a subsistência do seu povo, afinal a maior riqueza de uma nação é o capital intelectual do seu povo e nele deve ser investido os recursos que a nação capta. O Comércio Internacional, principalmente no setor do agronegócio, se dá como a principal forma de subsistência do povo, no entanto, as nações que vivem basicamente da cadeia econômica do turismo não estão capitalizando, não estão formando caixa, não estão estocando moeda – a mercadoria que tem poder de troca em relação às demais mercadorias. Não estocando moeda, por consequência terão menor poder de aquisição de bens, produtos e serviços no mercado internacional. Na mesma intensidade, as economias que têm Bolsas de Valores e Investimentos Diretos Estrangeiros, vêm perdendo força face a arribação do capital que busca mercados mais estáveis e cujas moedas conversíveis apresentam menos riscos de quebra. E tal qual as economias que vivem basicamente da cadeia econômica turismo, não estocando moeda, por consequência terão menor poder de aquisição de bens, produtos e serviços. Analisando os pontos econômicos turismo e capital especulativo, o Comércio Internacional tende à maior oferta e menor demanda e as nações tendem a buscar junto aos Bancos Fomentadores – FMI e Banco Mundial, recursos para destravar o tempo presente, se endividando. Endividando, parte significativa das moedas conversíveis que entram na economia vão para o pagamento da dívida e menos sobra como estoque de moeda e mais desvalorizada será a moeda, fazendo com que o ponto de equilíbrio do mercado demora mais tempo a ser alcançado. Viver o mundo no presente é um tempo novo, de um novo aprendizado, que impossibilita a ação da principal fonte de recursos da