Policiais militares paulistas emocionaram um garoto que comemorava o 10° aniversário
No vídeo destacado acima, há registros de ações de polícia na comunidade marcaram presença, durante a comemoração do 10º aniversário do garoto Richard que ficou muito emocionado quando percebeu a chegada dos policiais militares paulistas. O episódio foi destacado numa postagem do FaceBook da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) e que é transcrito a seguir: […] Ontem (25), uma mãe foi à base da Polícia Militar, na região do 29° Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, no Itaim Paulista, e disse que estava preparando uma festa de aniversário, em comemoração aos 10 anos de idade do seu filho Richard, que é muito apaixonado pela PM. A mãe Regiane disse que o amor que ele nutre é tão grande que garante que quando fizer 18 anos se tornará um Policial Militar. A mãe então convidou os Policiais Militares, solicitando a presença de alguém, que ao menos estivessem presentes na hora de cantar os parabéns. Um Policial Militar se prontificou, depois outro não quis ficar de fora, e mais outro, e então todo o pelotão estava engajado em um mesmo sentimento – na realização do sonho. Com as informações da PMESP
Policiais militares sul-rio-grandenses participaram de treinamento de abordagem policial a pessoas com deficiências
Uma postagem publicada, no portal da Brigada Militar do Rio Grande do Sul (BMRS), informa sobre a disposição dos profissionais sul-rio-grandenses de polícia ostensiva e preservação da ordem pública, de se qualificarem para a prestação de melhores serviços aos cidadãos gaúchos. Nesse entendimento, policiais militares orientadores e líderes executivos dos diversos níveis daquela Instituição Policial Militar participaram da “1ª Instrução de Nivelamento Técnico dos Instrutores de Abordagem Policial da Brigada Militar”. O evento “ocorreu na terça-feira (20), no auditório do Comando-Geral da corporação” e, “durante todo o dia”, foram realizadas “palestras” e “um workshop” sobre abordagem policial a pessoas com deficiências e em situação de vulnerabilidade. Leia mais informações publicadas no post, no portal da BMRS, e transcrito em seguida: Segundo o tenente-coronel Marcos Vinicius Sousa Dutra, o principal objetivo da atividade foi padronizar a atuação dos instrutores de abordagem policial e chefes de P3 de todos os comandos regionais. “Identificar as dificuldades que enfrentam as pessoas com deficiência, entendimento mínimo que o policial militar deve dispor quando identifica na abordagem uma pessoa com deficiência, como ele pode reduzir ou atentar para esse impacto quando identificado o tipo de deficiência, qual a nomenclatura adequada para se chamar uma pessoa com deficiência, foram alguns dos aspectos abordados no evento. Pela manhã, foram palestrantes o presidente da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande Do Sul (Faders), Roque Bakof; o coordenador de Políticas para Pessoas com Deficiência da Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul, Adilso Luís Pimentel Corlassoli; o presidente do Conselho Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Coepede), Rotechild Prestes; a presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Porto Alegre (Comdepa), Liza Cenci; diretora Executiva do Grupo Inclusivas, Marilene Symanski; a presidente da Associação Gaúcha de Familiares de Pacientes Esquizofrênicos, Marília Coelho Cruz; e o presidente do Conselho Fiscal do Instituto Autismo e Vida, Elder Fin. À tarde, a psiquiatra do Hospital da Brigada Militar POA major Denise Alves Riambau Gomes, abordou a Deficiência Intelectual, Agitação e Agressividade. Também palestraram os instrutores de abordagem policial major Felipe Costa Santos Rocha e o capitão Luciano da Cunha Veríssimo, que trataram do nivelamento técnico dos instrutores e da abordagem qualificada nas ações policiais voltadas para as pessoas com deficiência. Uma das palestrantes convidadas Joseane França, representante do Grupo Inclusivas, reforçou a necessidade de esclarecer as pessoas com deficiência quanto a sua valorização e, em especial, no recorte de gêneros. Cega há 10 anos, ela salienta que muitas vezes a mulher com algum tipo de deficiência não tem entendimento que está sendo violentada porque, perante a sociedade, ela é sempre subestimada. “A mulher quando encontra um namorado, um noivo, ela acha que recebeu um troféu, porém o suposto relacionamento se torna, muitas vezes, abusivo, violento tanto no aspecto psicológico ou até mesmo físico. Ela encontra dificuldades para chegar até uma Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) por não saber sair na rua, no caso de uma mulher com deficiência visual”, concluiu. A palestrante, que também integra o Movimento Brasileiro de Mulheres Cegas com Baixa Visão, elogiou a iniciativa da Brigada Militar que, mostra boa vontade na aproximação com a comunidade com deficiência e respeito a este segmento. Com as informações da BMRS
Policiais militares brasilienses se dispõem e implementam, com outros parceiros de Riacho Fundo, um programa de “bem-estar da população brasiliense”
No portal da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), uma postagem informa que a Instituição Militar Estadual “vai implementar mais um projeto social esportivo voltado ao bem-estar da população brasiliense”. Destacou-se, também, naquele post que a iniciativa de criação do programa foi “do comandante do Batalhão, major Douglas Machado” e de outros policiais militares do “28º Batalhão de Polícia Militar (BPM) […], com o apoio do Centro de Políticas Públicas da PMDF (CPP)”. E que “o Centro Recreativo Sociocultural e Esportivo do Riacho Fundo (CRESCER)” funcionará “no próprio Batalhão para oferecer gratuitamente atividades de incentivo à prática do tênis de quadra para crianças, jovens, adultos e idosos da cidade” e será coordenado pelo “3° sargento Rosse, incentivador da modalidade.” Leia mais informações no post publicado, no portal da PMDF, e transcrito a seguir: Nesta quinta-feira (22), a partir das 16h30, o sargento Rosse recebeu os moradores do Riacho Fundo 01, na quadra da Qn 05, para apresentar melhor o esporte e assim fazer a pré-inscrição dos participantes. Em breve as inscrições serão abertas no 28º BPM, localizado ao lado do Riacho Mall. O projeto também conta com o apoio da Federação Brasiliense de Tênis (FTB) para capacitar policiais e voluntários da área de Educação Física, universitários ou formados, a ensinar as regras, técnicas, desenvolvimento e táticas por meio do método ‘Play and Stay’, que possibilita e facilita a prática do esporte. O sargento Rosse defende que o método aplicado nas aulas é de fácil aprendizado. “O método ‘Play and Stay’ é uma metodologia muito dinâmica e proporciona que a pessoa rapidamente consiga jogar tênis e vá alcançando uma evolução gradativa”. O sargento explica também que a expectativa é de receber crianças de órgãos sociais. “Pretendemos ceder vagas para indicações dos diversos órgãos sociais que demonstrarem interesse. Será uma honra receber pessoas em vulnerabilidade, assim poderemos ajudá-las ainda mais, proporcionando melhor qualidade de vida e ainda oferecer a oportunidade de acesso ao tênis”. Para maiores informações, faça contato através do e-mail: crescerpmdf@gmail.com A Polícia Militar do Distrito Federal possui projetos sociais e oferta de esportes, lutas, defesa pessoal e treino funcional em diversas cidades do Distrito Federal e Entorno. Faça contato no Batalhão de Polícia Militar da sua cidade e conheça as modalidades disponíveis. Com as informações da PMDF
A intransparência da coisa pública no cenário aéreo brasileiro
No Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa encontram-se, entre milhares, os vocábulos “república” e “intransparência”. República é um nome feminino. A etimologia destaca que aquele nome vem do Latim : respublica, que é “coisa pública”. É um nome com muitos significados gerais e específicos. Entre os gerais, destaco que república é “interesse geral de todos os cidadãos de um Estado. Entre os específicos, chama minha atenção o “pejorativo república das bananas”, com as seguintes explicações: 1. expressão usada para caracteriza um país pequeno, economicamente dependente do exterior, em que há um desrespeito generalizado pelas leis e pelo interesse público. 2. situação em que reina o caos e/ou a corrupção. Intransparência, segundo o dicionário, é, igualmente, um nome feminino com “característica ou particularidade do que não é transparente; sem transparência; opacidade”. Mas, esses nomes e seus significados não têm importância nenhuma, quando lemos a reportagem de “Gabriela Echenique e Carolina Martins” publicada assim na CBN: Quatro mil trezentas e noventa horas – foi esse o tempo que as autoridades brasileiras passaram voando de graça nos aviões da Força Aérea no ano passado. Horas de voo suficientes para fazer mais de 100 viagens ao redor do mundo. Levantamento exclusivo feito pela CBN indica que ao longo de 2017 foram 2.330 voos – isso sem contar as viagens presidenciais, que não são divulgadas no relatório da FAB. Uma média de seis viagens por dia para transportar ministros e os chefes do Legislativo e do Judiciário. Mas, em alguns dias do ano, foram quase 20 decolagens. Rodrigo Maia, presidente da Câmara, é o campeão. Viajou 210 vezes com aviões da FAB no ano passado – uma média de mais de 17 voos por mês. Foram 314 horas ou 13 dias inteiros, literalmente nas nuvens. Maia chegou a viajar até oito vezes em apenas uma semana. Isso aconteceu em março, julho, agosto e novembro, por exemplo. Sempre pede avião para nove pessoas. A FAB não divulga os gastos das viagens, nem por meio da lei de acesso à informação. Alega que o dado é estratégico e, por isso, sigiloso. Mas, a pedido da CBN, um engenheiro da USP calculou quanto de combustível o avião usado normalmente por Maia consome. O modelo VC-99B – Legacy, que comporta até 15 pessoas, gasta mil e duzentos litros por hora. Considerando o preço médio do combustível da aviação, as viagens de Maia custaram aos cofres públicos mais de R$ 1,3 milhão. A maioria dos voos foi entre Brasília, Rio de Janeiro – onde o deputado mora – e São Paulo. Os outros chefes de poderes viajaram bem menos. O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Eunicio Oliveira, usou aviões da FAB 59 vezes no ano passado. A presidente do STF, Carmen Lúcia, voou 60 vezes. Por meio de nota, a assessoria de Rodrigo Maia informou que o presidente respeita as regras estabelecidas para solicitação de voos oficiais, já que ele tem o direito de usar aviões da FAB em viagens a serviço e a deslocamentos para o local de residência. Sobre a comitiva, a presidência da Câmara diz que Maia sempre é acompanhado pela a equipe de segurança, mas não passa a lista de passageiros. A reportagem CBN apurou que alguns ministros e deputados costumam pegar carona com o presidente da Câmara. Entre os chefes do primeiro escalão, o que mais viajou foi o ministro de Desenvolvimento Social, Osmar Terra: 154 voos para todos os cantos do país. Alguns até entre cidades bem próximas, como Brasília e Goiânia: voos que duraram menos de 20 minutos. A assessoria do ministro diz que a utilização de voos da Força Aérea para percursos menores permite que ele cumpra mais compromissos em menos tempo. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, aparece em segundo lugar no ranking – foram 152 voos em 2017. Trinta e três para fora do país. Ele garante que todos foram para cumprir agendas oficiais de trabalho. Não há limites para o número de voos nem de solicitações. E como os gastos são mantidos em sigilo, é difícil fiscalizar. Em 2017, foram gastos pelo Comando da Aeronáutica cerca de R$ 180 milhões apenas em combustíveis e lubrificantes de aviação. No orçamento deste ano, a previsão de gastos subiu mais de 30% – 237 milhões. A diretora executiva do Observatório Social do Brasil, Roni Rodrigues, reclama da falta de transparência. ‘Eu me pergunto se viagens para assuntos públicos, assuntos parlamentares, dos ministérios, se elas são sigilosas? O que o contribuinte espera é que os governantes e representantes deem publicidade de suas ações. Até porque governam e legislam com recurso caro dos nossos impostos’. Ministros, chefes de poderes, além do presidente e do vice, podem usar os aviões da Força Aérea. A solicitação deve ser feita com 48 horas de antecedência, junto com informações sobre o destino, o horário da viagem, o motivo e quantas pessoas a autoridade pretende levar. É depois disso que a FAB reserva o avião. A capacidade dos modelos varia de 5 a 50 pessoas. Tem ministro que pede o maior avião e viaja com ele lotado. O campeão em comitivas no ano passado foi o chefe da Agricultura, Blairo Maggi. Em março de 2017, o ministro fez duas viagens para o Sul cheio de acompanhantes. Na primeira, levou 50 passageiros. Procurada pela CBN, a assessoria informou que levou 38 embaixadores para uma exposição agropecuária. Conheça mais detalhes explicativos, na seguinte reportagem radiofônica: Afinal, somos cidadãos da República ou bananas da república? Com as informações da CBN