DESNATAL…

DESNATAL… João Bosco de Castro. Não se quer paz colossal, Mas tolerância ideal Entre os mais ricos e pobres, Sábios-plebeus, rudes-nobres… Rebimbalhem sinos loucos Aos zonzos ouvidos moucos Do descascado operário: Desemprego e dessalário! Deus nos livre do Natal Infaustosamente feio, Empedernido-abissal, Com demônios de permeio, Medonho-comercial, De mesquinharias cheio, Tristonho-torrencial, Com barrelas meio-a-meio, Tiritante-glacial, […]