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Será essa uma resposta a ser lembrada?

Conta-se a respeito de uma resposta dada pelo então Governador de Minas Gerais “Milton Campos que se tornou lendária e exemplo de bom senso”, quando aconteceu “uma interminável greve de ferroviários (dizem que era em Divinópolis)” uma cidade do Centro Oeste Mineiro. Diante daquele episódio, “alguns assessores sugeriram-lhe que enviasse soldados da polícia estadual, para acabar com a greve. Ele calmamente lembrou-se de alternativa: “Não seria melhor mandar o trem pagador?” O que mudou, desde àquela época até nossos dias? Tudo indica que, os governos “que sabem de tudo” menos o que é governar, diante de uma “crise anunciada” correm em busca de socorro, pois, não conseguem resolver problemas de suas competências. Preferem transferi-los. Do mesmo modo que um adolescente, a despeito de ser sido avisado previamente, faz com o pai. E o socorro logo aparece! Aliás, essa tem sido a prática dos dias atuais. E a prova está no texto seguinte, publicado pela imprensa. Será verdadeira a nota? Será que um renomado Professor-Doutor e constitucionalista assinaria um documento dessa natureza? “O presidente Michel Temer acompanha, desde os primeiros momentos, todos os fatos relacionados à segurança pública no Espírito Santo. Condena a paralisação ilegal da polícia militar que atemoriza o povo capixaba. Ao saber da situação, determinou o imediato envio de dois mil homens para reestabelecer a lei e a ordem no Estado. O presidente tem se informado todos os dias com o governador Paulo Hartung e vai fazer todos os esforços para que o Espírito Santo retorne à normalidade o quanto antes. Agirá da mesma forma sempre que necessário, em todos os locais onde for preciso. O presidente ressalta que o direito à reivindicação não pode tornar o povo brasileiro refém. O estado de direito não permite esse tipo de comportamento inaceitável. O presidente conclama aos grevistas que retornem ao trabalho como determinou a Justiça e que as negociações com o governo transcorram dentro do mais absoluto respeito à ordem e à lei, preservando o direito e as garantias do povo que paga o salário dos servidores públicos, sejam eles civis ou militares.” Fonte. Será essa uma resposta a ser lembrada?

O que a vida tem que ter pra valer a pena?

A vida vale a pena ser vivida apesar de todas as dificuldades, tristezas e momentos de dor e angústia. O mais importante que existe é a pessoa humana. E surpreender o homem no ato de viver é uma das coisas mais fantásticas que existe. Érico Veríssimo. Em muitas palestras ministradas pelo Bacharel em Direito, Jornalista e Professor Doutor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo – Clóvis de Barros Filho –, tem sido destacada a vida que vale a pena ser vivida, segundo a retórica socrática. Barros Filho enfatiza o ponto e o contraponto da vida cheia de felicidades. O ponto é o que tem sido assegurado pelo imediatismo do valor e o sucesso efêmeros de uma vida desejada por muitos. Alguns experimentaram-na. Se foram felizes por alguns momentos, ninguém sabe! Mas os resultados trágicos, muitos conheceram e concluíram que, aquela vida vivida, não valeu a pena! Nesse particular, destaca-se o que estamos acostumados a ouvir nos mais diversos ambientes de convivência diuturna, pois, segundo Barros Filho, estamos: “acostumados a ouvir que o sucesso da nossa vida tem a ver com o nosso próprio ganho, com a nossa própria riqueza, com o nosso próprio conforto, com o nosso próprio poder”. O contraponto, assegura Barros Filho, é a lição ensinada por Jesus, e afirma: “Jesus disse coisas que ninguém tinha dito antes. Jesus, grande sábio que era, respondeu à nossa pergunta: O que a vida tem que ter para valer a pena? E a resposta de Jesus é impactante até hoje. Por mais que vivamos em uma sociedade de cultura cristã, a resposta de Jesus, quando anunciada com clareza, produz extraordinário impacto nos espíritos de quem ouve. O Filé Mignon da vida, a vida que de fato vale a pena é a vida assumidamente dedicada ao outro. […] aquilo que fará de você um vivente feliz é a entrega, é proporcionar, alavancar, é permitir que o outro viva melhor do que viveria se você não existisse”. Os exemplos podem ir ao infinito, afirma Barros Filho, e destaca, num testemunho pessoal, a experiência da filha Natália, acamada, num Centro de Tratamento Intensivo, com uma doença desafiadora à moderna medicina. Então, aprendeu que o “amor vale mais que a própria vida”. Afinal, Barros Filho alerta aos seus ouvintes que a importância maior da vida, nos moldes da Vida de Jesus, é o bem-estar e o bem-viver dos seus semelhantes. Isso porque você estará lá! E será desafiado a decidir sobre uma série de questionamentos, inclusive, se de fato amas “[…] o próximo como a ti mesmo” (Marcos 12.31). O próximo não é certamente o seu parente consanguíneo ou amigo chegado. O próximo é aquele que se opõe a você nas mais diversas ocasiões. É aquele que você, caro profissional de polícia ostensiva e preservação da ordem pública, não tem com ele nenhum vínculo afetivo, porém, jurou morrer no lugar dele, se necessário for. Lembras?

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