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Coronel PM Helena Chefia o Gabinete Militar do Governo de São Paulo.

A Coronel PM Helena dos Santos Reis foi recentemente empossada no cargo de secretária da Casa Militar do Governo do Estado de São Paulo, substituindo o Coronel PM José Roberto Rodrigues de Oliveira. É também a Coordenadora Estadual de Defesa Civil e segunda mulher a desempenhar essas funções. No seu discurso de posse, a Coronel PM Helena assim manifestou: Socorrer pessoas, lidar diretamente com perdas, conviver com a morte, reduzir sofrimento, trazer a luz uma criança, deter quem ameaça inocentes, quem corrompe a vida, a juventude e compromete o futuro das nossas crianças por meio das drogas. Além de parar aquele que agride a mulher e que discrimina o diferente…nunca perder a humanidade, a delicadeza, a amizade, o sentido de família e solidariedade. Nunca esquecer que hierarquia das nossas funções nos diferencia mas a fragilidade da vida nos iguala. A Coronel PM Helena é natural de São José do Rio Preto. Concluiu o Curso de Formação de Oficiais, no ano de 1989, na Academia do Barro Branco, onde realizou os outros cursos que favoreceram o acesso à brilhante carreira. Serviu  na região central da capital paulista, até 1995, quando foi transferida para Catanduva. Chefiou a Terceira Seção do Estado Maior Estratégico da Corporação e foi promovida ao posto de Coronel PM, em março de 2015. Comandou a Escola Superior de Sargentos (ESSgt) e o Comando do Policiamento do Interior 5, na sua cidade natal.

Novas perspectivas para o policiamento.

Na série de estudos sobre Novas Perspectivas Para o Policiamento, Anthony A. Braga apresentou, em setembro de 2015, um artigo intitulado Crime e Policiamento Revisitados. No artigo, há aspectos informativos da temática ora destacada, no contexto das Primeira e Segunda Seções Executivas dos acadêmicos que integram o Program in Criminal Justice Policy and Management, de Haward Kennedy School e do National Institute of Justice (NIJ). No texto analisado, Braga (2015) inicia indagando se a polícia pode reduzir o crime? Posteriormente, ressalta duas considerações. A primeira, de 1991, considerava que a redução do crime ocorreria simplesmente como sendo no olho do espectador. A segunda, de 1992, sustentada pelos argumentos de estudos científicos de vários criminologistas e policiólogos, indicava que a polícia não era capaz de reduzir o crime. Entretanto, se houvesse a mudança de abordagem para o controle e a prevenção do crime, os resultados poderiam sem promissores. A proposta estratégica considerou então que as iniciativas de resolução de problemas para enfrentar as situações correntes, mediante ações de um policiamento comunitário, mais próximo dos locais de ocorrência dos eventos críticos, com a apreensões de reincidentes e a constante busca de informações fornecidas pelas pessoas da comunidade. As discussões acadêmicas iniciadas em 1992 aconteceram até meados de 2008. Verificaram-se que os resultados foram exitosos, segundo Braga (2015). Mostraram um crescimento das experiências vividas, compartilhadas e consolidadas num conhecimento plausível e comprovado cientificamente, evidenciando que os profissionais responsáveis pelo policiamento discutiram e implementaram estratégias inovadoras de prevenção da criminalidade. Isso indicou que a polícia pode reduzir a criminalidade, desde que utilize uma abordagem centrada na resolução de problemas de criminalidade recorrentes, envolva a comunidade e uma diversidade de parceiros a fim de implementar estratégias e táticas apropriadas e adaptadas às condições aos problemas criminais emergentes. Mas, na segunda Sessão Executiva, em 2008, iniciaram-se novas discussões, com o propósito de verificar, não mais centrado na questão de saber se as ações efetivas do policiamento no controle da criminalidade influenciavam no aumento ou na diminuição. A questão proeminente indagava se o comprometimento do profissional de policiamento, nas práticas eficazes de prevenção da criminalidade, concorria para a resolução de problemas na comunidade e, se mantinha a mesma abordagem flexível e adaptável, diante da evolução dos problemas de criminalidade. Braga (2015) enfatiza que, entre a primeira e segunda Sessões Executivas, as diferenças radicais na natureza das conversações policiais foram resultado de um período sem precedentes de inovação policial e crescimento concomitante em pesquisa sistemática de avaliação sobre a funcionalidade da polícia na prevenção da criminalidade. O autor destaca, então, sobre o: que se sabia sobre a polícia e a prevenção do crime, na época da primeira Sessão Executiva e o que se propunha então como novas e promissoras formas de a polícia reduzir a criminalidade. Entre os anos 90 e 2000, os pesquisadores exploraram a eficácia dessas novas ideias para a redução do crime. Os desafios à noção de que estratégias de policiamento inovadoras geram ganhos de redução do crime são então revistos. O ensaio conclui oferecendo duas ideias centrais, sobre a continuação de políticas eficazes de prevenção do policiamento na criminalidade, sugeridas pelos participantes da segunda Sessão Executiva e apoiadas por evidências de pesquisa existentes. Foram analisados diversos aspectos assim destacados: O que se sabia sobre o policiamento, antes da primeira Sessão Executiva. O que foi proposto para o policiamento, na primeira Sessão Executiva. O que foi aprendido sobre o policiamento, após o encerramento da primeira Sessão Executiva. O trabalho do policiamento e segurança pública, na segunda Sessão Executiva. Cada um desses tópicos serão oportunamente destacados em novos posts. Fonte: Braga, Anthony A. Crime and Policing, Revisited. New Perspectives in Policing Bulletin. Washington, D.C.: U.S. Department of Justice, National Institute of Justice, 2015. NCJ 248888

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